BH: pessoas de 50 anos comemoram vacina��o com dose �nica da Janssen

Em mais um dia de vacina��o contra a COVID-19 em Belo Horizonte, as pessoas de 50 anos comemoram ter recebido nesta quarta-feira (30/6) o imunizante da Janssen. Devido � sua aplica��o ser feita em dose �nica, a vacina produzida pela farmac�utica Johnson & Johnson desperta maior interesse por parte da popula��o. 

Emocionada, Gl�ucia Fran�a, de 50 anos, contou que receber a vacina norte-americana � um privil�gio, principalmente em meio �s dificuldades vivenciadas por tantas fam�lias brasileiras neste momento.

"Me faz pensar que estou tendo uma oportunidade que mais de 500 mil pessoas do nosso pa�s n�o tiveram, um sofrimento de tantas pessoas que perderam entes queridos. � realmente um momento �nico”, disse a corretora de im�veis, imunizada no posto drive-thru do Minas Shopping, na Regi�o Nordeste da cidade.

Para a assistente social Socorro Donizete de Souza Marques, de 50, a vacina��o, seja com a Janssen ou com outro imunizante, � o caminho para que o pa�s consiga sair da crise sanit�ria e financeira agravada pela pandemia.

"Nossa ansiedade � que mais pessoas sejam imunizadas para que a gente volte, no poss�vel, a vida ao normal. N�o acredito em uma volta como antes, mas que possamos trabalhar normalmente e que o mercado reaque�a. Principalmente, que os governantes tenham pol�ticas para que a gente possa sair dessa”, relatou.

Em postos espec�ficos, a vacina��o tamb�m segue para grupos que j� foram contemplados e por alguma raz�o perderam o prazo da campanha.

Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, nesta quarta (30/6), os moradores com 51 anos e gestantes e pu�rperas acima de 18 anos, s�o imunizados com a Pfizer e a faixa et�ria de 59 a 53 anos, idosos, pessoas com comorbidades e trabalhadores de grupo priorit�rios, com a Astrazeneca.

“Um dia importante. Esperamos h� muito tempo por isso e ainda consegui a vacina que queria”, o relato � da analista judici�ria Marli Alves da Silva, de 51, que celebrou ter recebido a primeira dose da Pfizer no posto drive-thru da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Devido ao crescimento de prefer�ncias do p�blico por determinados fabricantes, muitos brasileiros est�o deixando de ir ao posto de sa�de quando as doses dispon�veis naquele local n�o s�o a que esperavam. Mesmo com certo favoritismo, Marli ressalta que n�o seria seu caso: “O importante � se imunizar”.

J� o motociclista Avelino Pereira, de 51, afirmou n�o ter vacina preferida. Seu “problema” com a imuniza��o era outro: o medo de agulhas. "Trauma de inf�ncia, mas n�o doeu nada. Uma del�cia”, brincou.

Segundo o morador de BH, seu maior desejo neste momento � que mais pessoas, assim como ele, tamb�m sejam protegidas contra o coronav�rus e deixou o alerta para aqueles que ainda n�o compareceram �s unidades de sa�de para concluir o esquema vacinal.

“A vacina n�o � somente necess�ria, mas tamb�m ben�fica e vital. Essa � a palavra-chave. N�o pode deixar de se vacinar. Uma vez que ela est� disponibilizada, via governo federal ou estadual, a pessoa tem que procurar. � nosso direito como cidad�o. Tem muita gente que est� esquecendo, com lapso de mem�ria ou outros compromissos, de at� tomar a segunda dose. Isso prejudica. Depois n�o adianta culpa o governo”, alertou.

* Estagi�ria sob supervis�o da editora-assistente Vera Schmitz
 

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