
“Os CTIs est�o ficando menos cheios e isso � um grande alento para a sociedade. Contudo, n�o � momento para relaxar com as condutas (sanit�rias). Temos observado que a doen�a est� simulando cada vez mais um quadro de resfriado, com menos tosse, com essas novas variantes do v�rus”, afirma o infectologista Mozar de Castro Neto, do Hospital da Baleia. A unidade tem 60% das UTIs e 42% das enfermarias em uso.
Na unidade de isolamento respirat�rio da Santa Casa BH, a ocupa��o das UTIs � de 90%, enquanto nas enfermarias � de 75%. Ligado ao mesmo grupo, o S�o Lucas registra exatamente o mesmo �ndice na terapia intensiva e 50% nos leitos cl�nicos. Por�m, a gest�o dos hospitais credenciam esses �ndices altos a um redirecionamento de camas para outros setores das unidades, j� que a demanda da COVID-19 diminuiu.
Portanto, se a mesma oferta do in�cio fosse mantida, as ocupa��es dos leitos na Santa Casa e no S�o Lucas tamb�m estariam baixas, segundo a administra��o.
Por�m, em outros locais de BH o quadro ainda � cr�tico. No Risoleta Tolentino Neves, por exemplo, nove das 11 camas de UTI estavam ocupadas na semana passada (81,8%). Nas enfermarias, a taxa era de 79% (19 de 24).
No Instituto M�rio Penna, 15 das 20 (75%) vagas para pacientes graves estavam ocupadas. Nas enfermarias, o �ndice era de exatamente 50% (20 de 40). Em Minas, por outro lado, a ocupa��o das UTIs para COVID-19 � de 57,75%. Nas enfermarias, o �ndice � de apenas 14,57%. Os dados s�o do painel da Secretaria de Estado de Sa�de.
Al�m desses n�meros, a reportagem do EM visitou tr�s unidades de pronto-atendimento (UPAs) de Belo Horizonte na �ltima quinta-feira: Centro-Sul, Leste e Venda Nova. Em todas elas, os funcion�rios n�o tiveram d�vidas em avaliar a situa��o.
Houve momento muito pior que o atual. “Realmente, h� muito menos movimenta��o agora. Meses atr�s, o tr�nsito de ambul�ncia aqui era intenso, muitos parentes. � outro cen�rio agora”, afirma Juliano Monteiro, propriet�rio de um trailer de lanches em frente � UPA Leste, na Avenida dos Andradas.
Houve momento muito pior que o atual. “Realmente, h� muito menos movimenta��o agora. Meses atr�s, o tr�nsito de ambul�ncia aqui era intenso, muitos parentes. � outro cen�rio agora”, afirma Juliano Monteiro, propriet�rio de um trailer de lanches em frente � UPA Leste, na Avenida dos Andradas.
Um motorista de ambul�ncia do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), que preferiu n�o se identificar, tamb�m viu a demanda cair nas �ltimas semanas.
“Houve dia em que cheguei a socorrer 40 pessoas com COVID-19 no mesmo expediente. Era uma loucura. Ontem (na quarta), atendi oito. Ent�o, � ineg�vel que caiu. Nossa preocupa��o agora � com as novas variantes”, disse durante conversa com a reportagem em frente � UPA Centro-Sul.
“Houve dia em que cheguei a socorrer 40 pessoas com COVID-19 no mesmo expediente. Era uma loucura. Ontem (na quarta), atendi oito. Ent�o, � ineg�vel que caiu. Nossa preocupa��o agora � com as novas variantes”, disse durante conversa com a reportagem em frente � UPA Centro-Sul.
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