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Estado de Minas SPINTEC

Anvisa aperfei�oa regras e pode beneficiar vacina da UFMG no futuro

Imunizante contra a COVID-19 desenvolvido pela universidade requer importa��o de insumos dos EUA, portanto est� dentro das condi��es do novo regramento


21/08/2021 17:47 - atualizado 21/08/2021 18:35

Pesquisa da SpiNTec está em andamento no Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 05/08/2021)
Pesquisa da SpiNTec est� em andamento no Centro de Tecnologia em Vacinas da UFMG (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 05/08/2021)

   

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprimorou suas regras para a importa��o de vacinas e insumos para produ��o de imunizantes contra a COVID-19. O regramento diz respeito apenas �s f�rmulas que j� t�m autoriza��o emergencial ou registro no Brasil, mas pode, futuramente, beneficiar a SpiNTec, inje��o pesquisada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

A inje��o da federal mineira necessita de mat�ria-prima importada da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos. Portanto, caso a pesquisa avance, essa importa��o seria facilitada.

 

Na pr�tica, as novas regras da Anvisa desburocratizaram a compra das doses contra a COVID-19 e das mat�rias-primas do exterior.

 

Agora, ao contr�rio do que acontecia antes, o pleito de importa��o poder� ser avaliado antes mesmo que o processo seja gerado no Sistema de Produtos e Servi�os sob a Vigil�ncia Sanit�ria (Datavisa), vinculado � Anvisa.

 

Com isso, os produtores ganham tempo e disponibilizam as inje��es mais rapidamente.

 

A mudan�a s� abrange aquelas vacinas que ser�o repassadas ao Sistema �nico de Sa�de (SUS). Por�m, s� poder� beneficiar a SpiNTec de fato se o imunizante da UFMG receber aval emergencial ou registro da Anvisa, o que ainda est� longe de acontecer.

 

Isso porque a f�rmula da UFMG ainda n�o realizou os testes cl�nicos (fases 1 e 2), aqueles realizados em humanos. Mas, enviou, no in�cio deste m�s, um relat�rio pedindo autoriza��o para a condu��o desses passos.

 

A estimativa � que esses testes comecem a acontecer no m�ximo at� dezembro, como mostrou o Estado de Minas no �ltimo dia 3.

 

Depois, h� ainda uma terceira fase, na qual a efic�cia do imunizante precisa ser comprovada. Apesar de n�o ter pre�o definido, a UFMG estima que o custo gire em torno dos R$ 300 milh�es.

 

A SpiNTec, caso receba aval da Anvisa, vai funcionar como uma dose de refor�o contra a COVID-19, a chamada terceira aplica��o.

 

Investimento

 

� justamente nas etapas 1 e 2 do cronograma que devem ser investidos os R$ 30 milh�es em repasses da Prefeitura de BH. Emendas parlamentares de deputados estaduais e federais, que somam R$ 3 milh�es, tamb�m v�o compor esse est�gio do cronograma.

 

Esse ser� o segundo grande recurso recebido pela UFMG para desenvolvimento da SpiNTec. Na fase pr�-cl�nica, na qual os pesquisadores conduziram estudos com animais, a universidade desempenhou aportes do Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��es (MCTI).

 

A partir desses recursos, os cientistas conduziram os estudos em camundongos, hamsters e primatas. Houve alta taxa de sucesso no combate ao novo coronav�rus nesses mam�feros.

 

Caso os estudos cl�nicos avancem as tr�s fases e a vacina receba o aval sanit�rio da Anvisa, a Funda��o Ezequiel Dias (Funed) entra na conversa.

 

O objetivo � produzir as doses da SpiNTec nas depend�ncias da Funed, no Bairro Gameleira, Regi�o Oeste de Belo Horizonte.

 


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