
No dia 27 de agosto come�ou a circular um v�deo nas redes sociais que mostra, inicialmente, uma roda cerca de dez estudantes e, ao centro, dois calouros. Um dos jovens estava deitado e uma garota estava de joelhos. Em seguida, aqueles que estavam em p� cospem, ao mesmo tempo, bebidas nos dois novos universit�rios.
Em nota divulgada tr�s dias depois, em 30 de agosto, a UFTM afirmou que “procedimentos necess�rios foram adotados e a den�ncia foi encaminhada para apura��o e instaura��o de processo pela Comiss�o Disciplinar Discente (CDD) da UFTM”.
A cena teria acontecido no meio de uma rua que fica nas imedia��es do campus central da UFTM Uberaba.
Sem data para acabar
A CDD da UFTM declarou que ainda est� na fase de procedimento inicial em que apura identidades das pessoas denunciadas, se s�o alunos da UFTM, de que curso seriam e quantos s�o os envolvidos.
“Os processos s�o sigilosos e por isso n�o � poss�vel divulgar dados ou informa��es sobre os envolvidos”, diz trecho da nota enviada pela comiss�o.
A CDD diz ainda que "n�o � poss�vel determinar o prazo de dura��o do processo, que corre em sigilo".
Como a unidade de ensino j� havia afirmado, os estudantes envolvidos no trote, segundo a UFTM, podem ser suspensos ou expulsos. “Ressalta-se, tamb�m, que � dado ao denunciado o direito � ampla defesa e ao contradit�rio. San��o, puni��es e procedimentos an�logos s�o efetivados ap�s investiga��o, apura��o e comprova��o de culpa”, diz a universidade.
Em agosto, a UFTM refor�ou que � proibido qualquer tipo de manifesta��o estudantil que cause, a quem quer que seja, agress�o f�sica, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do �mbito da universidade, e que nessa condi��o afete a imagem da comunidade universit�ria.
Disse ainda que � proibida a utiliza��o nos diversos espa�os da universidade de quaisquer adere�os, tais como placas com nomes e/ou apelidos, chap�us, camisetas ou demais itens do vestu�rio com dizeres pejorativos ou que se reportem ao “trote”, bem como dizeres grafados no pr�prio corpo de alunos.