O trote aconteceu na noite de segunda-feira, 6. Segundo a jovem, ela e uma amiga foram abordadas por um grupo de veteranos e, ap�s muita insist�ncia, concordaram em ter o rosto pintado.
Conforme seu relato, os jovens passaram a insistir para que elas bebessem e, depois de um certo ponto, elas foram obrigadas a ingerir a bebida. A garota se lembra de que o estudante quartanista tentou beij�-la, alegando que ela era caloura "e tem que fazer o que a gente manda". A jovem s� se lembra de ter decidido ir para casa e se dirigir ao port�o de sa�da.
Durante o atendimento m�dico, foram constatadas les�es nos bra�os e hematomas. Incentivada pela m�e, a estudante procurou a Pol�cia Civil e denunciou a agress�o e o ass�dio.
A faculdade � privada e muito tradicional em Sorocaba. A dire��o da escola lamentou o "trote praticado fora do c�mpus da faculdade" e informou ter tomado medidas para apurar o que aconteceu.
"A Facens reitera que comunicou por meio de avisos e carro de som, antes e nos primeiros dias de aula, que o trote � ilegal, proibido por lei e com puni��es conforme regimento interno", informou a nota.
Ainda segundo a dire��o, a faculdade incentiva o trote solid�rio e este ano sugeriu aos calouros e veteranos a��es que envolvem doa��es de alimentos n�o perec�veis e itens de higiene, al�m de livros did�ticos infantis e trabalhos comunit�rios.
Em Sorocaba, uma lei municipal pro�be a pr�tica de trotes em ruas e locais p�blicos, prevendo multa de R$ 1 a R$ 20 mil aos infratores.