Na semana passada, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma a��o pedindo a nulidade dos contratos de concess�o do transporte coletivo por �nibus de BH. Segundo a prefeitura, "n�o h� como discutir a repactua��o do contrato originado desse processo at� que todas as suspeitas sejam apuradas e esclarecidas ou uma nova licita��o aconte�a".
Inicialmente, o grupo teria 90 dias para concluir os trabalhos. A prefeitura disse que o comit� fica prorrogado pelo per�odo em que as reuni�es permanecerem suspensas. A determina��o ser� publicada no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM) desta quarta. As reuni�es aconteciam semanalmente.
A prefeitura tamb�m aguarda o resultado da CPI da BHTrans, al�m da a��o do MPMG. Os trabalhos do grupo de vereadores na C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) na comiss�o foram prorrogados por mais 30 dias na semana passada.
"A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma que tem colaborado com as investiga��es e est� � disposi��o para quaisquer esclarecimentos. A meta da administra��o municipal � sempre melhorar o sistema de transporte p�blico para o usu�rio da capital. Desde 2017, s� foi efetuado um reajuste nas passagens de �nibus, al�m de ter se tornado obrigat�rio o ar condicionado nos ve�culos e a suspens�o a ar", disse, em nota, o Executivo.
Integrantes
Sobre os integrantes do comit�, representando o Executivo Municipal est�o o secret�rio Municipal de Obras e Infraestrutura, Josu� Valad�o, que ser� o coordenador, o diretor-presidente da BHTrans, Diogo Prosdocimi, e um representante da Procuradoria-Geral do Munic�pio. Tamb�m h� membros convidados, por indica��o: tr�s representantes da C�mara Municipal de BH, um do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) e o �ltimo da sociedade civil.
Tamb�m fazia parte do comit� o ent�o chefe de gabinete do prefeito Alexandre Kalil (PSD), Alberto Lage. No entanto, Lage pediu exonera��o no fim de agosto.
"O comit� tem como finalidade discutir a mobilidade urbana integrada e as altera��es nos contratos de concess�o dos servi�os de transporte coletivo de passageiros com vistas � melhoria e atratividade do servi�o para o cidad�o, inclusive em mat�ria tarif�ria (...)'', detalha o decreto assinado por Kalil, em agosto.