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Estado de Minas SEIS ANOS DEPOIS

Mariana: MP cobra de mineradoras pagamento de R$ 2,5 bilh�es a atingidos

Tr�s anos ap�s acordo assinado na Justi�a, empresas ainda n�o pagaram nem 30% aos 1,3 mil prejudicados pelo rompimento da Barragem de Fund�o


05/10/2021 18:27 - atualizado 05/10/2021 18:58

Distrito de Bento Rodrigues devastado pelos rejeitos da barragem do Fundão, que estourou em Mariana
Minist�rio P�blico quer MP quer que a indeniza��o aos atingidos aconte�a em duas fases (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 6/11/15)

Tr�s anos depois de assinar acordo com o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) e os atingidos, as empresas (Samarco e suas controladoras Vale e BHP Billinton) envolvidas na Trag�dia de Mariana, ocorrida h� quase seis anos, ainda n�o indenizaram nem 30% dos atingidos.

Tal fato motivou a��o movida pela Promotoria na Justi�a para garantir o repasse de R$ 2,5 bilh�es, al�m de multa, �s fam�lias.

A A��o Civil P�blica est� nas m�os da 2ª Vara da Comarca desde essa segunda-feira (4/10).

Nela, o MP cita o atraso do pagamento das indeniza��es �s fam�lias diante do “descumprimento reiterado pelas r�s” do acordo homologado na Justi�a em 2 de outubro de 2018.

“Absurdamente, tr�s anos depois do referido acordo e quase seis anos ap�s o crime, que devastou a vida de milhares de pessoas, nem 30% dos atingidos foram indenizados. Mesmo diante da gravidade dos fatos e da vulnerabilidade das fam�lias, as empresas e a lastim�vel Funda��o Renova – criada para, em tese, reparar os danos – n�o cumpriram o acordo”, diz o promotor de Justi�a Guilherme Meneghin, que assina o documento.

 

A ideia do MP � que essa indeniza��o aconte�a em duas fases. Na primeira, o valor dever� ser depositado em ju�zo, em favor das v�timas cadastradas, que poder�o levantar a parcela individualizada ap�s comprova��o da condi��o de v�tima e da extens�o do dano.

Na segunda fase, ser� feito o pagamento do valor individual a cada v�tima, retirado do montante global. 

 

Empresas se posicionam

Em nota, a Samarco, propriet�ria da Mina de Germano, onde se rompeu a Barragem de Fund�o em 2015, informou que “n�o foi notificada da a��o”.


“A empresa reafirma que mant�m o compromisso com a repara��o e com o Termo de Transa��o e Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado em mar�o de 2016, pela Samarco e seus acionistas, Vale e BHP, governos federal, de Minas Gerais e do Esp�rito Santo e outras entidades”.

J� a BHP Billiton esclareceu que “n�o foi notificada da a��o e refor�a que sempre esteve e continua totalmente comprometida a fazer o que � certo pelos impactados pelo rompimento da barragem de Fund�o”.

A BHP tamb�m adiantou que “apoia o processo de repactua��o dos programas previstos pelo Termo de Transa��o e Ajustamento de Conduta (TTAC), que vem sendo conduzido pelo CNJ”.

 

A mineradora se refere ao novo acordo em negocia��o entre diversas autoridades com as empresas, nos mesmos moldes do assinado no �mbito de Brumadinho. Por�m, sem repasse �s prefeituras.

 

Por sua vez, a Vale tamb�m informou que n�o foi notificada. Tamb�m reafirmou seu compromisso com a repara��o dos danos da trag�dia como acionista da Samarco. 

 

A Funda��o Renova informou que n�o � alvo da a��o, portanto n�o lhe cabe posicionamento.


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