
O pedido de liberdade provis�ria foi deferido na tarde de hoje pela Primeira Vara Criminal. A �ntegra da decis�o ainda n�o est� dispon�vel no site do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).
Lacerda estava preso desde o dia 26 de setembro, quando teve a pris�o em flagrante revertida em preventiva. O empres�rio teve outros dois pedidos de liberdade provis�ria negados.
O terceiro pedido foi protocolado ap�s a conclus�o do inqu�rito e a apresenta��o do laudo pericial que apontou a causa da morte como mal s�bito .
Ao apresentar o resultado, a Pol�cia Civil informou que Ribeiro sofria de cardiomiopatia hipertr�fica. Al�m da per�cia, a doen�a foi confirmada, segundo o �rg�o, por meio do hist�rico m�dico.
Desde 2017, o seguran�a fazia tratamento de hipertens�o. Em 2018, ele foi diagnosticado com a doen�a card�aca e teve os medicamentos ajustados. A doen�a, segundo as investiga��es, era desconhecida da fam�lia, inclu�da a esposa.
A per�cia afirmou que a agress�o sofrida pelo seguran�a n�o era suficiente para resultar na morte. Foram identificados um hematoma pr�ximo da nuca e uma les�o acima do superc�lios, todas internas, sem feridas.
“O estado de estresse que ele estava poderia ter causado arritmia, a morte s�bita? Sim. A les�o que ele sofreu, se ele n�o tivesse nenhum problema card�aco o levaria a morte? N�o”, respondeu a m�dica legista Andressa Vinha Zauncio.
Ribeiro foi agredido por um soco enquanto trabalhava em uma festa no Parque de Exposi��es de Divin�polis. O uso do soco-ingl�s foi descartado pelos m�dicos legistas e tamb�m por um experimento t�cnico realizado pelos peritos.
Les�o Corporal
Lacerda foi indiciado por les�o corporal seguida de morte. A partir das provas colhidas pela Pol�cia Civil, a classifica��o pode ser alterada no decorrer do processo para les�o corporal leve.
“Cabe agora o Minist�rio P�blico emitir suas considera��es, j� que ele � o titular a a��o penal”, destacou o delegado respons�vel pelo caso, Marcelo Nunes.
A reportagem tentou contato com o advogado de defesa, Willian Gomes, por�m ele n�o foi localizado at� a publica��o desta mat�ria. A Pol�cia Civil informou que o empres�rio, inicialmente, negou o crime . Disse que estava sob efeito de �lcool e que n�o se lembrava.
Os advogados que acompanham a fam�lia disseram que ainda v�o se reunir para definir quais ser�o as medidas tomadas.
* Amanda Quintiliano, especial para o EM