
No posto drive-thru da UFMG, a reportagem conversou com alguns vacinados que disseram sentir al�vio e seguran�a em poder completar a imuniza��o, principalmente os idosos, que est�o tomando a dose extra.
A advogada Cibelle Andreata Silveira Becho, de 34 anos, conta que tomou a segunda dose da Pfizer e que n�o teve rea��o com a vacina na primeira dose. Ela diz sentir muita felicidade pois agora tem mais seguran�a para poder visitar parentes distantes: “Tenho uma irm� g�mea que n�o mora no Brasil e agora, depois de tanto tempo, vou poder voltar a visit�-la novamente, com seguran�a”.

Cibelle acha que a flexibiliza��o dos com�rcios e realiza��o de eventos pode contribuir para um novo pico do v�rus: “Vendo as not�cias na m�dia d� para perceber que os casos graves de interna��o j� n�o ocorrem com tanta frequ�ncia, acredito que seja por causa da vacina��o, mas os estabelecimentos precisam ter um controle das pessoas que est�o frequentando, se est�o vacinadas, inclusive os eventos. Acho que s� assim ser� poss�vel n�o ter uma alta na transmiss�o, mais uma vez”.
Opini�o parecida tem o corretor de im�veis Rui Celio Siqueira Bento, de 36, que tamb�m completou a imuniza��o. Ele relatou ser uma sensa��o muito reconfortante poder se vacinar contra o v�rus: “Fiquei muito feliz, porque no atual cen�rio pol�tico que estamos vivendo, achei que ia demorar muito para esta vacina chegar.”

“Eu acredito que a vacina em si � um avan�o na situa��o que estamos vivendo, e penso que se tivesse vindo antes muitas vidas poderiam ter sido poupadas. Vejo a vacina��o como uma sa�da para a retomada da vida. Al�m de ser um benef�cio que o SUS nos oferece, se tornando mais uma chance para continuarmos vivos e com sa�de”, afirma.
Em rela��o a volta dos altos n�meros de cont�gio, Rui n�o tem d�vidas: “Se as pessoas quebrarem os protocolos de seguran�a, n�o usarem m�scara, �lcool em gel e evitarem aglomera��es, pode sim vir a ter uma nova alta taxa de cont�gio do v�rus, visto que estes s�o os principais fatores de transmiss�o, como j� foi comprovado pelos m�dicos”.
Os entrevistados afirmaram acreditar na perman�ncia do v�rus por um per�odo maior de tempo na sociedade. Eles tamb�m acreditam que a vacina��o contra a COVID ser� "anual", como j� acontece com a da gripe.
O comerciante Levy Anacleto Ramos, de 73, tomou a dose de refor�o na manh� desta segunda-feira (26/10). Ele contou que tomou as duas primeiras doses da Coronavac e na terceira tomou Pfizer. “ N�o tive rea��o em nenhuma das doses”.

"Sempre acreditei nas vacinas e tomei todas que foram necess�rias, sendo gratuitas ou particulares. Esta dose de refor�o acredito que seja um preventivo para evitar males maiores deste v�rus, caso venha a contra�-lo”, acrescenta.
“Em outras doen�as graves j� foi comprovado pela ci�ncia a efic�cia das vacinas e que elas podem salvar vidas. Portanto, acho que se todo mundo fizer o dever de casa, este v�rus vai ser derrotado. Temos que ter f� em Deus tamb�m”, acrescenta o comerciante.
De acordo com a PBH, para tomar as doses � necess�rio levar o cart�o de vacina, CPF, comprovante de endere�o em Belo Horizonte e documento oficial com foto.
O hor�rio de funcionamento dos locais de vacina��o em dias �teis � das 8h �s 17h para pontos fixos e extras e das 8h �s 16h30 para pontos de drive-thru.
H� tamb�m pontos de vacina��o com hor�rio noturno, que funcionam de segunda a sexta-feira. Confira os hor�rios e endere�os:
- UFMG Campus Sa�de (Escola de Enfermagem): avenida Professor Alfredo Balena, 190 - Santa Efig�nia – Funcionamento das 12h �s 20h;
- Faculdade Pit�goras: rua dos Timbiras, 1.375 - Funcion�rios – Funcionamento das 8h �s 20h;
- UNA-BH: rua Aimor�s, 1.451 - Lourdes – Funcionamento das 8h �s 20h;
- Faminas-BH: avenida Cristiano Machado, 12.001 - Vila Cl�ris – Funcionamento das 8h �s 20h.
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Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira
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