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Estado de Minas VALADARES

Mulher acusada de matar filha impressiona delegados pela frieza

A m�e, de 20 anos, foi presa na noite de segunda-feira (25/10), na zona rural de Valadares. Ela nega que tenha torturado a filha com frieza


26/10/2021 15:54 - atualizado 26/10/2021 16:26

Equipe de delegados da Polícia Civil
A equipe de delegados da Pol�cia Civil se impressionou com a frieza da m�e do beb� (foto: Tim Filho/Especial para o EM)
 
As delegadas de pol�cia Adeliana Xavier Santos e Daniely Muniz, e o delegado M�rdio Bento Costa, que investigam a morte de um beb� de 6 meses, em decorr�ncia de tortura, detalharam durante entrevista, na tarde desta ter�a-feira (26/10), como se deram as primeiras investiga��es sobre esse caso e como ser�o as fases seguintes do inqu�rito policial.
 
  
A principal suspeita de ter praticado as agress�es contra o beb�, a pr�pria m�e, uma mulher de 20 anos, foi presa na noite de segunda-feira (25/10), na casa de parentes, no distrito de Xonin de Baixo, zona rural de Governador Valadares. Ela j� tinha sido ouvida no dia seguinte � morte da filha (22/10), com o namorado. Os dois foram liberados naquele mesmo dia.
 
Mas com o decorrer das investiga��es, a delegada Daniely Muniz, que preside inqu�rito policial, com base em elementos que ela considera grav�ssimos, pediu � justi�a a pris�o tempor�ria da m�e da crian�a.
 
O delegado M�rdio Bento, que integra a equipe de delegados que investigam o caso, explicou que sua equipe se apressou em efetuar a pris�o da jovem na segunda-feira � noite, depois de receber informa��es de que ela poderia fugir para o Esp�rito Santo.
 
O que mais impressionou os policiais foi a frieza da m�e em todos os momentos nos quais ela foi ouvida por eles. “Ela n�o se emocionou, n�o chorou, n�o demonstrou rea��o alguma ao ver as fotos da filha com os sinais das les�es”, disse a delegada Daniely Muniz.
 

O caso

 
O crime que chocou os moradores de Governador Valadares ocorreu no Bairro Carapina, um morro localizado na �rea central da cidade. A den�ncia, segundo a delegada Adeliana Santos, chegou ao plant�o da delegacia da Pol�cia Civil na noite de quinta-feira (21/10), depois que a equipe m�dica do Hospital Municipal recebeu a beb� com v�rias les�es pelo corpo e a encaminhou ao Instituto M�dico Legal.
 
Na sexta-feira (22/10), a m�e do beb� e o namorado foram levados � delegacia e prestaram os primeiros depoimentos. A m�e negou que havia agredido a filha. O namorado contou aos policiais que ele estava com a m�e e a beb� na casa dele, no Carapina. O beb� come�ou a chorar muito e a m�e saiu com a filha no colo, para o quintal. Voltou logo em seguida com a crian�a desacordada.
 
O namorado contou que, ao ver a crian�a desacordada, pediu ajuda aos vizinhos para lev�-la ao hospital. O que foi feito de imediato. A crian�a chegou sem vida ao HM, com um ferimento que pode ter sido causado por unha e outro que parecia ser uma mordida. E outras les�es, que no exame preliminar do IML, foram tratados como politraumatismo e lacera��o hep�tica.
 
No andamento do processo, os delegados, com o apoio de peritos, v�o identificar se houve participa��o de mais pessoas nas agress�es e se houve omiss�o do namorado em rela��o � tortura praticada. A m�e do beb� foi levada ao pres�dio de Conselheiro Pena, distante 94 quil�metros de Governador Valadares.


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