
Somado a isso, desde o rompimento da Barragem B1 da Mina C�rrego de Feij�o, em 25 de janeiro de 2019, tamb�m foram distribu�dos 1,3 bilh�o de litros de �gua pot�vel, entregues por meio caminh�es pipa a moradores de 16 munic�pios impactados.
De acordo com nota t�cnica do Instituto Mineiro de Gest�o de �guas (Igam) t�m direito ao recebimento de �gua as fam�lias que faziam capta��o de �gua diretamente no Rio Paraopeba, independentemente da dist�ncia do rio, al�m daquelas que tinham capta��es subterr�neas instaladas a at� 100 metros da margem do rio, de Brumadinho at� a Usina de Retiro Baixo, em Pomp�u.
Alternativas para abastecer os munic�pios que captavam no manancial atingido pelo rompimento est�o em funcionamento, segundo a Vale.

Em Paraopeba e Caetan�pis, tr�s novas estruturas ir�o garantir o acesso a �gua de qualidade para toda a popula��o. As duas primeiras, j� em funcionamento, s�o a perfura��o de po�os tubulares profundos e a constru��o de capta��o superficial no ribeir�o do Cedro. Os dois munic�pios tamb�m contar�o, em breve, com um novo reservat�rio de �gua bruta, de capacidade de 700 mil m³.
Os produtores que dependem da �gua conferem a qualidade sempre que o recurso � entregue, como o produtor rural Alexandre Souza Cruz, morador de Esmeraldas. “Nas fazendas, trabalhamos com gado de leite e, tamb�m, temos cavalos. Quando ela (a �gua) � entregue, (os entregadores) mostram como est� o pH, a quantidade de cloro, e d� para usar para tudo”, afirma.

Alexandre e donos de outras 260 propriedades recebem tamb�m produtos para a alimenta��o animal de suas cria��es. A entrega j� ultrapassou a marca de 100 milh�es de quilos. Nesses locais, tamb�m j� foram conclu�das instala��es hidr�ulicas e de bebedouros, al�m da instala��o de caixas d’�gua, segundo a Vale.
As avalia��es de monitoramento demonstram, segundo a Vale, que o Rio Paraopeba vem apresentando sinais de melhora em diversos par�metros f�sico-qu�micos. "A an�lise dos par�metros ferro e mangan�s, na forma total, elementos que podem ser correlacionados de maneira direta ao rompimento, demonstra que a qualidade da �gua est� em fase de transi��o, com uma progressiva redu��o das concentra��es entre os per�odos chuvosos e de estiagem, e testes estat�sticos de tend�ncia comprovam a recupera��o da qualidade das �guas nas regi�es mais impactadas", afirma a empresa.
S�o 70 pontos de monitoramento, mais de 38 mil amostras coletadas, cerca de 5,6 milh�es de resultados de an�lises de �gua, solo, rejeito e sedimentos, al�m de cerca de 250 profissionais envolvidos no processo. Para modernizar ainda mais o processo, tamb�m � realizado o monitoramento autom�tico, atrav�s de 11 esta��es telem�tricas, o que permite a medi��o remota de hora em hora, com transmiss�o de dados visa sat�lite, aumentando a efici�ncia das informa��es.

O trabalho � acompanhando por audit�ria t�cnica e ambiental independente, indicada pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais. Os dados obtidos pelos trabalhos de monitoramento s�o periodicamente entregues aos �rg�os fiscalizadores.
O Igam, a Secretaria de Estado de Sa�de de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento mant�m a recomenda��o de n�o utiliza��o da �gua bruta do rio Paraopeba, como medida preventiva, no trecho que abrange os munic�pios de Brumadinho at� o limite da Usina hidrel�trica Retiro Baixo, em Pomp�u.