MP apresenta den�ncia de latroc�nio contra ex-vereadora presa em opera��o

De acordo com o promotor Thiago Ferraz, o caso de tentativa de latroc�nio aconteceu em 2018, quando uma travesti ficou gravemente ferida e o telefone celular dela foi roubado em uma agress�o envolvendo a ex-vereadora e a filha dela. A pris�o provis�ria de ambas iria expirar na quarta, mas a Justi�a acatou o pedido da promotoria de convers�o da pris�o das suspeitas em preventiva. Dessa forma, n�o h� mais prazo determinado para soltura.

“As duas integrantes mais violentas do grupo continuar�o presas e esse � o momento oportuno para que quem tenha medo e tenha sido v�tima do grupo possa fazer novas den�ncias”, disse Ferraz.

O caso de tr�s anos atr�s foi um dos primeiros apresentados por v�timas do grupo investigado pelo MPMG e que desencadeou a opera��o. Em 8 de novembro, al�m de P�mela e Paula Volp, foi presa Lamar Bionda. De acordo com o MPMG, existiria uma quadrilha em Uberl�ndia que estabeleceu monop�lio da explora��o sexual de travestis e transsexuais e, para isso, eram feitas amea�as e praticadas agress�es contra quem tenta praticar a prostitui��o fora do grupo.

A pris�o de Bionda tamb�m expirou e ela pode deixar a pris�o a qualquer momento.

Segunda fase

Ainda no fim desta quarta-feira, o MPMG cumpriu seis mandados de pris�o e de busca e apreens�o em Uberl�ndia, Tupaciguara e Crici�ma (SC). Paula Florentina foi presa no sul do pa�s, suspeita de levar travestis para a regi�o e por tamb�m agress�es contra travestis que se prostitu�am de maneira aut�noma em Uberl�ndia. Na cidade do Tri�ngulo foi detida Raquel Rosa, suspeita de liga��es com Lamar Bionda.

Em Tupaciguara, promotores inspecionaram um mausol�u da fam�lia de P�mela Volp, cuja apar�ncia destoa do restante das tumbas no cemit�rio da cidade, com est�tuas douradas. Existe uma informa��o n�o confirmada que o local � usado para armazenamento de dinheiro.

Nesta fase dois carros foram apreendidos e mais R$ 58,7 mil em dinheiro foram apreendidos.