Vento forte provoca a queda de parapentes e c�mera flagra rea��o de mulher

O domingo de sol em Governador Valadares reservou uma surpresa desagrad�vel para os pilotos de parapente que decolaram do Pico da Ibituruna, no fim da tarde de ontem (28/11). Os voos estavam seguindo um ritmo normal quando uma mudan�a no tempo provocou uma ventania repentina.

 

Quatro pilotos de parapente se viram em apuros ao se aproximar da �rea da antiga Feira da Paz, onde fica a �rea de pouso, na margem esquerda do Rio Doce, com aterrissagem desastradas, em cima de copas de �rvores.

 

Um dos v�deos disseminados pelas redes sociais mostra a tens�o de quem acompanhava os voos:

 

- C******, velho. Olha o duplo (com piloto e turista) l�, o duplo vai ficar l� na feira. 

- Deu merda, deu merda. Ali n�o d�, n�o. Ali deu merda, ali deu merda, deu merda. Ele (o piloto) n�o vai conseguir.

- Na ponte, fil�, fil�, fil�... Na beiradinha, na beiradinha (ap�s pouso).

- Ele t� l� na cal�ada, tranquilo...

- Eu avisei 

 

Confira as imagens:

 

 

 

O caso mais grave e que exigiu o socorro dos militares do Corpo de Bombeiros envolveu um piloto que fazia voo duplo, levando uma turista, de Belo Horizonte, num voo panor�mico. A poucos metros da �rea de pouso, o vento jogou o parapente para a margem direita do rio, na copa de uma �rvore.

 

Apesar da situa��o anormal, um v�deo que registrou o pouso desastrado, divulgado nas redes sociais, parece divertir o piloto, principalmente quando a mo�a levada por ele perguntou: “Pera�, isso � normal?”. O piloto riu da pergunta, momentos antes da dupla ficar dependurada nos galhos, no topo da �rvore, em uma �rea pr�xima ao Conjunto Habitacional Presidente M�dici, na Ilha dos Ara�jos.

 

Assista � rea��o da mulher:

 

 

 

O Corpo de Bombeiros informou que, para salvar piloto e carona, colocou uma escada na �rvore para levar os militares bem perto do topo, onde estavam as v�timas. Mas o �ltimo degrau da escada ficou a 7 metros da copa da �rvore, que tinha 18 metros de altura.

 

 

 

Os militares tiveram, ent�o, de subir o restante se agarrando ao tronco, levando as cordas que foram utilizadas na t�cnica de rapel, que possibilitou o salvamento do piloto e carona.

 

Outros tr�s pilotos de parapente foram v�timas da ventania e ca�ram em �rvores menores, conseguindo descer sem a ajuda dos bombeiros. Desses tr�s pilotos, um teve de cumprir uma tarefa extra, al�m sair do mato. Ele teve de atravessar o Rio Doce a nado para se safar completamente do seu infort�nio. Ningu�m se feriu na sequ�ncia de quedas e pousos inesperados.