
E isso porque, se a Teila mais jovem que descobriu a anomalia podia trabalhar e ter uma vida quase normal, hoje, ela leva uma vida limitada e precisa da ajuda dos familiares para fazer as tarefas mais simples do cotidiano. Sem poder trabalhar, manter os custos do tratamento e da casa n�o tem sido tarefa f�cil. Por isso, ela pede ajuda a todos que puderem se solidarizar.
Em vaquinha on-line, ela conta parte de sua hist�ria e pede para que, quem puder contribuir, ajude a custear um tratamento nos Estados Unidos. O custo � de US$ 65 mil, o que equivale a cerca de R$ 360 mil na cota��o do d�lar atual. Com passagens e despesas a�reas, as despesas totalizam, em m�dia, R$ 400 mil. A estadia n�o � contabilizada, pois, conforme os relatos, Telia j� tem onde se instalar no exterior.
Confira parte do relato:
“Em setembro de 2019, comecei a sentir pequenas atrofias em minha m�o direita, por isso procurei um reumatologista, que me encaminhou para um ortopedista de m�o. Em janeiro de 2020, fui diagnosticada com h�rnia de disco na cervical, a essa altura j� comecei a sentir limita��es no meu corpo. Fui indicada a realizar uma cirurgia na coluna no dia 20 de janeiro de 2020, mas durante o processo pr�-operat�rio descobri que minha m�e estava com c�ncer de mama, suspendendo assim meu tratamento para cuidar dela, gra�as a Deus o c�ncer era pequeno, e ap�s a cirurgia, ela fez algumas sess�es de radioterapia e agora est� curada.
Assim pude voltar e me dedicar ao meu tratamento. Como o tratamento de h�rnia de disco n�o surtia efeitos, retornei ao neurologista, fiz mais v�rios exames, e infelizmente fui diagnosticada tamb�m, em 21 de maio de 2020, com Esclerose Lateral Amiotr�fica, mais conhecida como ELA
Desde ent�o tenho optado pelo tratamento da medicina integrativa, que usa suplementos, acompanhamentos com fisioterapia, fonoaudi�loga, psic�logo, neurologista, pneumologista que visam regredir ou desacelerar a doen�a, que � considerada uma doen�a degenerativa.
Hoje eu dou valor a poder fazer um simples rabo de cavalo no meu cabelo, a lavar a minha cabe�a, a poder me trocar sozinha, a conseguir lavar o meu rosto, a tirar minha roupa quando estou apertada para ir ao banheiro, a conseguir cortar as unhas da Ana, a puxar a coberta a noite quando estou com frio, a escrever meu pr�prio nome e muitas outras coisas que n�o fa�o mais sozinha. Hoje sou dependente, preciso de cuidados espec�ficos no dia a dia e n�o consigo trabalhar, com isso preciso de apoio financeiro.”
� um pedido de ajuda. Um pedido de socorro de quem n�o pode esperar, de quem sonha em poder fazer novamente coisas simples do dia a dia. De quem deseja olhar para tr�s e ver que tudo passou. De quem deseja um dia conseguir pentear os cabelos e fazer o que hoje a filha faz por ela: cozinhar palhas italianas. Ana Vit�ria de Almeida Caputo Marques, de apenas 10 anos, faz isso para vender os doces na escola e ajudar a m�e a ter maior renda.

Um desejo de retribuir. Al�m da pequena, o filho Pedro Henrique de Almeida Caputo Marques, de 23, ajuda a m�e em casa, assim como o marido, Gleyson Hernane Marques, de 46. A m�e, Jane Alves de Almeida, de 72, e o pai, Ant�nio S�rgio Caputo Torres, de 73, tamb�m ajudam com as compras di�rias. S�o for�a nos dias dif�ceis.
“Tenho muita a ajuda deles, e dos amigos de f�, que aos domingos arrecadam dinheiro com almo�os na Igreja da Lagoinha para me ajudar, j� que n�o consigo mais nem tomar banho sozinha, nem levantar do sof� e nem comer. Trocar de roupa, me secar, me co�ar, levantar os bra�os, nada disso eu consigo fazer sem a ajuda de algu�m da minha fam�lia. E tamb�m preciso de apoio pra andar e tenho muita dificuldade com degraus. Mas, confesso que o que mais me faz chorar muito � que n�o consigo levantar os meus bra�os pra adorar o Senhor”, conta.
Quanto � vaquinha, Teila conta que, no in�cio, ela foi criada como forma de ajuda tamb�m para custos de suplementos e tratamentos de medicina integrativa no Brasil, mas com o tempo ela passou a ser destinada para o tratamento no exterior. No entanto, a recupera��o est� limitada, j� que, no momento, ela s� pode se dedicar a fazer a fisioterapia, justamente por quest�es financeiras.

“Conseguimos alugar a nossa casa, mas infelizmente at� hoje n�o saiu o aux�lio doen�a. Precisei contratar um advogado para dar andamento na causa. Estou fazendo fisioterapia somente duas vezes por semana, porque estou sem condi��es financeiras e sem fonoaudi�loga. Decidimos fazer a vaquinha inicialmente para custear as despesas com os suplementos, fonoaudi�loga, fisioterapia. Mas, hoje, a vaquinha � voltada ao tratamento nos EUA. Vivo um dia de cada vez, s� penso no futuro quando penso no meu testemunho.”
Quem quiser contribuir, a vaquinha de Teila pode ser acessada aqui.