
"Infelizmente, n�o houve acordo, n�o tem acordo. N�s vamos para a Justi�a, e o que a Justi�a determinar, a prefeitura vai cumprir. Achamos que est�vamos caminhando, mas realmente n�o encontramos caminho. N�o h� uma mesa de negocia��o, h� uma imposi��o, e se quiserem, se forem entrar em grave, parar �nibus, isso a� a gente tem a Justi�a. Todo esfor�o vai ser feito, inclusive agora na Justi�a", disse Kalil, durante entrevista coletiva ap�s a reuni�o, na prefeitura.
O objetivo dos encontros era viabilizar alguma fonte de custeio para o sistema de transportes na capital mineira, que beira o colapso, de acordo com o Setra-BH. Esta foi a quarta reuni�o – a terceira somente nesta semana – para tratar do assunto. Kalil relembrou que o assunto do transporte p�blico voltou � estaca zero, com manuten��o do valor da tarifa a partir de decis�o judicial, por exemplo.
"J� foram negadas as duas liminares que os empres�rios pediram, tanto de revis�o de contrato, quanto a da tarifa. Esperamos que a Justi�a proteja a popula��o, que fa�a o que tem que ser feito. Vamos conversar com o juiz, vamos conversar com a Justi�a, para ver o que n�s vamos chegar, a que ponto vamos chegar. Sai da m�o da prefeitura agora, sai da m�o do empresariado agora, e agora vamos resolver esse assunto na Justi�a. N�o houve jeito, n�o houve acordo, ent�o, infelizmente tentamos de todo jeito, estamos h� horas conversando, reunidos, n�o houve nada", disse Kalil.
Dados da prefeitura d�o conta de que cerca de 10% dos usu�rios t�m o benef�cio, como idosos, estudantes, carteiros, oficiais de Justi�a, entre outras categorias profissionais, e usu�rios com defici�ncia f�sica, auditiva, visual, mental, autismo e doentes renais em tratamento. O prefeito n�o deu detalhes dos pedidos do Setra-BH, mas disse que este percentual de gratuidade poderia ser reduzido a partir de alguma a��o da prefeitura.
"Vamos esperar a decis�o judicial, n�o tem aumento, n�o tem revis�o tarif�ria, n�o tem nada porque a Justi�a est� segurando tudo l�, e faz muito bem. Vamos aguardar a decis�o judicial para colocar os n�meros na mesa e conversar e tentar chegar a um denominador comum. Entendemos o lado do transporte, mas entendemos o lado da popula��o. Est�vamos dispostos a regulamentar de alguma forma essa gratuidade, de ajudar nisso, mas o que pedem � imposs�vel", completou.