
Na �rea do colapso do reservat�rio da Grande BH, onde os bombeiros ainda buscam sete dos 270 corpos de v�timas, os trabalhos de conten��o impedem que detritos ingressem no Rio Paraopeba.
Pelo balan�o feito pela Vale, as medi��es realizadas at� o momento mostram que a �gua chegou ao Rio Paraopeba com turbidez m�dia de 19 NTUs, �ndice 80% abaixo do limite de 100 NTUs estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Integrando esse conjunto de estruturas, foi instalada uma Esta��o de Tratamento que coleta �gua no �ltimo barramento (cortina de estacas met�lica), na regi�o de Alberto Flores. As medi��es realizadas monitoram a �gua que verte na cortina de estacas met�licas, juntamente com os 28 bilh�es de litros de �gua j� beneficiada pela Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF).
Depois do rompimento foi constru�da uma s�rie de estruturas integradas, que, juntas, t�m a finalidade de reduzir o carreamento de sedimentos para o curso do Rio Paraopeba, reduzindo a turbidez da �gua. As interven��es emergenciais realizadas incluem a remo��o e destina��o adequada dos rejeitos, ap�s libera��o do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
"O conjunto de estruturas implantado em 2019 para impedir o carreamento de sedimentos ao rio Paraopeba tem se mostrado eficiente no seu terceiro ano hidrol�gico. Essas estruturas tamb�m nos deram condi��es de manusear mais de 50% dos rejeitos dispostos no vale do ribeir�o Ferro-Carv�o, contribuindo com as estrat�gias de buscas dos Bombeiros. Al�m disso, cada metro c�bico que conseguimos dispor na cava representa um passo importante no nosso objetivo final de remover todo o rejeito do vale e, assim, viabilizar a recupera��o ambiental da �rea impactada", afirma Rog�rio Galv�o, gerente executivo de obras de repara��o da Vale.
Entre os remanescentes da Barragem B1 e a conflu�ncia do Ribeir�o Ferro-Carv�o com o rio Paraopeba foram constru�das tr�s grandes estruturas de conten��o (duas barreiras hidr�ulicas filtrantes e um dique), al�m de 25 pequenas barreiras estabilizantes. Esse conjunto de estruturas faz parte do Plano de Conten��o de Rejeitos, apresentado aos �rg�os p�blicos, logo ap�s o rompimento da barragem.

As estruturas de conten��o foram dimensionadas para dissipar a energia e a velocidade da �gua, permitindo sua passagem, mas retendo sedimentos. Todas essas estruturas s�o descomission�veis, ou seja, podem ser desmontadas a partir do momento em que n�o sejam mais necess�rias para a estabiliza��o das �reas afetadas.
Ao longo deste ano, as barragens Capim Branco, na Mina Jangada, e Menezes II, na Mina C�rrego do Feij�o, localizadas em Brumadinho, obtiveram as Declara��es de Condi��o de Estabilidade (DCE) positivas e foram retiradas do n�vel 1 do Plano de A��o de Emerg�ncia de Barragens de Minera��o (PAEBM).
Essas estruturas passaram por obras nos �ltimos dois anos para eleva��o do fator de seguran�a e seguem monitoradas pela Vale e vistoriadas por auditores independentes. Com essas duas declara��es, al�m da DCE positiva da barragem B6, obtida em setembro de 2020, n�o h�, atualmente, estrutura geot�cnica em n�vel de alerta nas minas de C�rrego do Feij�o e Jangada.