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Estado de Minas MEIO AMBIENTE

50% dos rejeitos de Brumadinho foram manuseados e destino � cava da mina

Vale mostra que metade dos 9 milh�es de m3 foram trabalhados e em processo de deposi��o em Brumadinho. �gua que desce para o Rio Paraopeba � considerada limpa


17/12/2021 10:49 - atualizado 17/12/2021 13:38

Escavadeira faz a deposição dos rejeitos já vistoriados pelos bombeiros na cava do Córrego do Feijão. 50% do total já manejado cava da Mina Córrego do feijão em brumadinho
Escavadeira faz a deposi��o dos rejeitos j� vistoriados pelos bombeiros na cava do C�rrego do Feij�o. 50% do total j� manejado (foto: Vale/Divulga��o)
Metade dos 9 milh�es de metros c�bicos (m3) de rejeitos que vazaram ap�s o rompimento da Barragem B1, da Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, j� foram manuseados e est�o sendo dispostos na cava do complexo miner�rio, de acordo com balan�o ambiental feito pela mineradora Vale.

Na �rea do colapso do reservat�rio da Grande BH, onde os bombeiros ainda buscam sete dos 270 corpos de v�timas, os trabalhos de conten��o impedem que detritos ingressem no Rio Paraopeba.

Pelo balan�o feito pela Vale, as medi��es realizadas at� o momento mostram que a �gua chegou ao Rio Paraopeba com turbidez m�dia de 19 NTUs, �ndice 80% abaixo do limite de 100 NTUs estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Área de Prancha Estaca em Alberto Flores onde a Estação de Tratamento de água capta o Ribeirão Ferro carvão e despeja no Rio Paraopeba
�rea de capta��o da �gua do Ribeir�o Ferro-Carv�o para tratamento antes de chegar no Rio Paraopeba (foto: Vale/Divulga��o)
Um monitoramento cont�nuo do conjunto de estruturas de conten��o implantadas no Ribeir�o Ferro Carv�o � executado 24 horas por dia e os dados, como quantidade de chuva, turbidez e vaz�o dos cursos d’�gua, s�o repassados diariamente �s autoridades e �rg�os competentes.

Integrando esse conjunto de estruturas, foi instalada uma Esta��o de Tratamento que coleta �gua no �ltimo barramento (cortina de estacas met�lica), na regi�o de Alberto Flores. As medi��es realizadas monitoram a �gua que verte na cortina de estacas met�licas, juntamente com os 28 bilh�es de litros de �gua j� beneficiada pela Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF).

Depois do rompimento foi constru�da uma s�rie de estruturas integradas, que, juntas, t�m a finalidade de reduzir o carreamento de sedimentos para o curso do Rio Paraopeba, reduzindo a turbidez da �gua. As interven��es emergenciais realizadas incluem a remo��o e destina��o adequada dos rejeitos, ap�s libera��o do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).

"O conjunto de estruturas implantado em 2019 para impedir o carreamento de sedimentos ao rio Paraopeba tem se mostrado eficiente no seu terceiro ano hidrol�gico. Essas estruturas tamb�m nos deram condi��es de manusear mais de 50% dos rejeitos dispostos no vale do ribeir�o Ferro-Carv�o, contribuindo com as estrat�gias de buscas dos Bombeiros. Al�m disso, cada metro c�bico que conseguimos dispor na cava representa um passo importante no nosso objetivo final de remover todo o rejeito do vale e, assim, viabilizar a recupera��o ambiental da �rea impactada", afirma Rog�rio Galv�o, gerente executivo de obras de repara��o da Vale.

Entre os remanescentes da Barragem B1 e a conflu�ncia do Ribeir�o Ferro-Carv�o com o rio Paraopeba foram constru�das tr�s grandes estruturas de conten��o (duas barreiras hidr�ulicas filtrantes e um dique), al�m de 25 pequenas barreiras estabilizantes. Esse conjunto de estruturas faz parte do Plano de Conten��o de Rejeitos, apresentado aos �rg�os p�blicos, logo ap�s o rompimento da barragem.

barreira hidráulica no Ribeirão Ferro-Carvão em brumadinho retém força das águas e sedimentos antes de chegar no Rio Paraopeba
Barreira hidr�ulica reduz velocidade de �guas e ret�m sedimentos para n�o poluir o Rio Paraopeba (foto: Vale/Divulga��o)
Uma cortina de estacas met�licas foi instalada pr�ximo � conflu�ncia do Ribeir�o Ferro-Carv�o com o Rio Paraopeba. Essa medida cessou, desde 27 de maio de 2019, novos carreamentos de sedimentos para o curso do Paraopeba.

As estruturas de conten��o foram dimensionadas para dissipar a energia e a velocidade da �gua, permitindo sua passagem, mas retendo sedimentos. Todas essas estruturas s�o descomission�veis, ou seja, podem ser desmontadas a partir do momento em que n�o sejam mais necess�rias para a estabiliza��o das �reas afetadas.



Ao longo deste ano, as barragens Capim Branco, na Mina Jangada, e Menezes II, na Mina C�rrego do Feij�o, localizadas em Brumadinho, obtiveram as Declara��es de Condi��o de Estabilidade (DCE) positivas e foram retiradas do n�vel 1 do Plano de A��o de Emerg�ncia de Barragens de Minera��o (PAEBM).

Essas estruturas passaram por obras nos �ltimos dois anos para eleva��o do fator de seguran�a e seguem monitoradas pela Vale e vistoriadas por auditores independentes. Com essas duas declara��es, al�m da DCE positiva da barragem B6, obtida em setembro de 2020, n�o h�, atualmente, estrutura geot�cnica em n�vel de alerta nas minas de C�rrego do Feij�o e Jangada.


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