Cresceu mais de 400% a transmiss�o de COVID-19 nas �ltimas duas semanas, no Sul de Minas. Entre 24 e 31 de dezembro, o crescimento foi de cerca de 110%. Na semana seguinte, subiu para mais de 400% a m�dia di�ria de casos.
Dados de Minas Gerais e, da Regi�o Sul, mostram "n�o s� o impacto que j� era esperado dos encontros e das aglomera��es de final de ano, de Natal e reveill�n, mas o efeito da variante �micron", aponta o epidemiologista Sin�zio In�cio da Silva J�nior.
Sin�zio coordena o estudo Boletim IndCovid, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal). Os dados coletados em todo o estado levam em considera��o contaminados, variantes, interna��es e �bitos.
O levantamento � feito semanalmente, desde o in�cio da pandemia. "Atualmente, as 10 cidades mais populosas do Sul de Minas voltaram a registrar crescimento de casos de pessoas contaminadas."
A pior situa��o no momento � de Itajub�, com m�dia m�vel de 50 casos di�rios de infectados, afirma o epidemiologista.
"Se a gente pensar em Itajub� com uma m�dia m�vel de 50 e o Sul de Minas como um todo, a m�dia m�vel da regi�o em torno de 600, ent�o Itajub� est� com 8 a 9%. A cada seis casos no Sul de Minas, um � em Itajub�."
Com transmiss�o r�pida da �micron � preciso refor�ar uso de m�scara
A variante �micron est� com mais casos em Extrema (23), Pouso Alegre (22) entre outros munic�pios. Ela tamb�m j� foi registrada em Itajub�, Maria da F� e Po�o Fundo tem tr�s casos de Fluorona, que � contamina��o por Influenza juntamente com a Covid. A transmiss�o da �micron na regi�o j� � considerada comunit�ria, ou seja, entre moradores da mesma cidade.
Sin�zio destaca que essa variante � quatro vezes mais transmiss�vel que a Delta. Estudos apontam que ela permite que o v�rus atue nas vias respirat�rias superiores, explica o professor.
Medidas de preven��o que devem ser mantidas s�o: evitar aglomera��es, manter distanciamento entre pessoas, utilizar m�scara de prote��o sobre boca e nariz, lavar as m�os adequadamente e quando n�o for poss�vel, utilizar �lcool l�quido ou em gel. "E frisando o uso correto das m�scaras, essa � uma variante muito mais transmiss�vel, lembra o coordenador do estudo da Unifal. (Nayara Andery/ Especial para o EM.)