
Com o sol forte, Valadares viu o n�vel do Rio Doce cair de 4,35 metros, na madrugada, para 3,94 metros, no fim do dia. Mesmo assim, as ruas continuaram alagadas e militares do Corpo de Bombeiros e da Pol�cia Militar do Meio Ambiente tiveram muito trabalho para resgatar pessoas isoladas, a maioria, mulheres e idosos.

Muitos resistiram o quanto puderam nos andares superiores de suas casas, mas n�o puderam fugir do isolamento.
Confira imagens da enchente em Valadares:





Opera��o limpeza
Com a queda constante no n�vel do rio durante toda o dia, a prefeitura come�ou a preparar as a��es para a limpeza das ruas, pra�as e pr�dios p�blicos que foram inundados pelas �guas do rio. Muitos moradores tamb�m come�aram a planejar o retorno �s casas.
A administra��o municipal informou que as equipes de limpeza e as m�quinas ser�o encaminhadas aos locais atingidos � medida que o n�vel da �gua for baixando. Ca�ambas, caminh�es-pipa, retroescavadeiras, p�s carregadeiras, caminh�es com carroceria e outros ve�culos estar�o na opera��o, dando todo o suporte necess�rio �s regi�es afetadas.

As equipes da Secretaria Municipal de Obras e Servi�os Urbanos (SMOSU) e do Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto (SAAE) ser�o mobilizadas para a limpeza das ruas, incluindo a retirada de lama, entulhos e m�veis que ficaram submersos. Os moradores que precisarem descartar m�veis e utens�lios dom�sticos devem coloc�-los nas cal�adas.
Os pontos de alagamento nos bairros ribeirinhos determinaram algumas altera��es no tr�fego de ve�culos. Os agentes de tr�nsito est�o nas vias orientando a popula��o e sinalizando todos os locais. A prefeitura recomenda aten��o aos motoristas nos deslocamentos.
Procon fiscaliza com�rcio ribeirinho
O Procon Governador Valadares prosseguiu hoje com a fiscaliza��o do com�rcio varejista nos bairros atingidos pela enchente. A a��o tem o objetivo de fiscalizar eventuais pr�ticas abusivas de pre�o de produtos de primeira necessidade.
Carolinne Vianna Rocha, coordenadora executiva do Procon GV, justificou a fiscaliza��o afirmando que pode acontecer a pr�tica de aumentos abusivos nos pre�os dos itens de primeira necessidade, como produtos de limpeza, �gua mineral, g�s de cozinha e itens da cesta b�sica.
“A fiscaliza��o ocorrer�, prioritariamente, em estabelecimentos no entorno das �reas afetadas, como supermercados, mercearias e farm�cias”, disse Carolinne, lembrando que constatando algum dano coletivo, o assunto ser� imediatamente encaminhado ao Minist�rio P�blico Estadual, para que sejam tomadas as "devidas provid�ncias”.