COVID: vacina��o de crian�as entre 5 e 11 anos pode come�ar no s�bado em MG

Crian�as entre cinco e 11 anos podem finalmente ser vacinadas contra a COVID-19 em Minas Gerais a partir de s�bado (15/01). A previs�o � de F�bio Baccheretti, secret�rio de Sa�de do estado, a partir da previs�o da chegada de uma primeira remessa enviada pelo Minist�rio da Sa�de na manh� desta sexta-feira (14).

“Amanh� (sexta-feira), �s 8h15 da manh�, prevista a chegada da nossa primeira remessa com 110 mil doses da vacina da Pfizer infantil. Amanh� � tarde j� come�a a distribui��o na Regi�o Metropolitana, Belo Horizonte j� recebe na pr�pria sexta-feira as vacinas infantis e at� s�bado, ou seja, em 24 horas, todo o estado j� vai ter recebido essas vacinas infantis”, afirmou o secret�rio, durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (13).

Ao todo, ser�o quatro milh�es de doses recebidas este m�s, segundo Baccheretti. “Ainda � uma parte, 110 mil doses. A expectativa mudou, o governo federal aumento para 4,3 milh�es de doses para distribui��o em janeiro, eram 3 milh�es e 700, houve um acr�scimo, a gente deve receber mais do que o previsto na �ltima coletiva”.

O estado vai obedecer a nota t�cnica do Minist�rio da Sa�de e sugere que os munic�pios sigam a ordem de prioridades na aplica��o de doses. Em um primeiro momento, crian�as com comorbidades, ind�genas e quilombolas, por exemplo, ser�o contempladas com a vacina contra o coronav�rus.

“Ainda � uma parte, 110 mil doses. A expectativa mudou, o governo federal aumento para 4,3 milh�es de doses para distribui��o em janeiro, eram 3 milh�es e 700, houve um acr�scimo, a gente deve receber mais do que o previsto na �ltima coletiva. As 110 mil doses iniciais, vai chegar a nota t�cnica junto, mas expectativa de crian�as de cinco a 11 com comorbidades, defici�ncias permanentes, quilombolas, ind�genas, s�o grupos priorit�rios de 11 a cinco anos. Vamos receber essa nota t�cnica do Minist�rio da Sa�de junto das vacinas e a gente sempre respeitou essa nota t�cnica. Ent�o, oficialmente a partir de sexta-feira, ou seja, s�bado a gente j� pode ter a primeira crian�a de cinco a 11 anos vacinada no estado de Minas. � um motivo de comemora��o, e a gente tem que vacinar nossas crian�as de cinco a 11 anos”, completou o secret�rio.

 

Segundo dados do governo de Minas, o estado tem 78,2% da popula��o total imunizada com a primeira dose da vacina contra a COVID-19 e 73,37% com a segunda ou com a dose �nica. A cobertura da dose de refor�o � bem menor em rela��o aos outros dois dados: 17,24%. 

 

 

A vacina��o de crian�as entre cinco e 11 anos � um al�vio em meio a um novo aumento do n�mero de casos de COVID-19 n�o somente em Minas Gerais, como em todo Brasil. Um exemplo disso � que o n�mero de novos diagn�sticos positivos em janeiro de 2022 � quase cinco vezes maior do que em dezembro de 2021 - 87.333 contra 18.089.

 

Tamb�m nesta semana, um dado chamou aten��o. Nessa quarta-feira, Minas teve o recorde de novos casos de coronav�rus em 24 horas, com 18.153 mil novos registros - o maior era de abril de 2021, 16.479. O estado tem um total de 2.311.318 casos confirmados desde o in�cio da pandemia, sendo que 81.844 seguem em acompanhamento, 2.172.706 se recuperaram e 56.768 foram a �bito.

 

O novo aumento de casos � visto com preocupa��o por F�bio Baccheretti e por Minas. O secret�rio afirma que o momento � de aten��o, mas, at� ent�o, os indicadores permanecem em situa��o control�vel.

 

"Apesar de termos v�rios casos novos, n�o estamos tendo interna��o de casos graves em nenhuma propor��o. Deve acontecer um aumento mas ainda n�o estamos sentido porque ele deve ser um aumento muito menor do que o n�mero de casos, sem nenhuma compara��o com o ano passado, onde n�o havia vacinas e a cepa era uma cepa Gama, em mar�o e abril do ano passado, que era muito letal. Ent�o, o que estamos vendo ainda � que n�o h� nenhuma rela��o de casos novos com interna��es", afirmou o secret�rio.

 

Baccheretti, contudo, estima que a tend�ncia � que o n�mero de casos continue a subir de forma aguda e atenue somente no fim de janeiro. "A expectativa nossa continua que nas pr�ximas duas semanas a gente atinja o pico, duas tr�s semanas, ent�o vamos continuar subindo, com casos novos, uma contamina��o muito aguda como estamos vendo".