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Estado de Minas AUMENTO

Policiais rejeitam reajuste proposto por Zema e far�o novo ato sexta (25)

�ndice de 10% � considerado baixo e, por isso, cobran�a � por acordo firmado em 2019. Pode haver aquartelamento a partir de sexta-feira (25/2)


24/02/2022 18:16 - atualizado 24/02/2022 19:09

Reunião representantes segurança pública paralisação
Reuni�o com a presen�a de parlamentares estaduais e federais e representantes de associa��es de servidores da seguran�a p�blica (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Lideran�as e sindicatos ligados �s for�as de seguran�a prometem n�o cessar o movimento de paralisa��o mesmo ap�s o governador Romeu Zema (Novo) anunciar o reajuste de 10,06% a todos os servidores do estado. O �ndice foi considerado baixo pela categoria, que articula uma manifesta��o na manh� desta sexta-feira (24/2), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. A ideia � endurecer a paralisa��o.

 

 


O governador fez o an�ncio do reajuste nesta quinta-feira (24/2), pelas redes sociais. Depois, secret�rios de Estado concederam entrevista para detalhar o plano e asseguraram reajustar o aux�lio fardamento das tropas. 

Apesar das promessas, os policiais e agentes n�o se d�o por satisfeitos e querem o cumprimento de acordo firmado em 2019, que previa a recomposi��o inflacion�ria em tr�s parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro do ano passado, mais 12% neste ano.

O sargento Marco Ant�nio Bahia, representante da Associa��o dos Pra�as Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) projetou o endurecimento do movimento

"N�o tenho d�vida de que a partir de amanh� (sexta-feira) pode haver, sim, uma rea��o espont�nea de todos os militares para aquartelamento. Isso n�o � descartado", disse, em entrevista coletiva na sede da entidade, na Regi�o Leste de BH.

Segundo ele, a proposta apresentada por Zema nesta quinta n�o � fruto de di�logo. "Ele anunciou unilateralmente. Sem nenhuma discuss�o ampla com as entidades de classe, deputados ou comandos", falou. Essa not�cia (o reajuste) caiu como uma bomba em nosso meio", completou.

O deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB) tamb�m teceu duras cr�ticas a Zema e projetou momentos tensos em penitenci�rias.
 
"Temos informa��es de que as cadeias v�o 'virar' neste fim de semana. Os policiais penais n�o v�o aceitar esse deboche, esse desafio, que o governo Zema fez com as equipes de seguran�a", bradou.

Governo diz que oferta est� no limite das finan�as


Al�m da bonifica��o aos policiais, o governo pretende aumentar de R$ 47 para 75, a ajuda de custo di�ria repassada ao funcionalismo civil. O rearranjo deve custar, anualmente, R$ 4,5 bilh�es aos cofres p�blicos mineiros. J� nesta quinta, o governo enviou � Assembleia projeto de lei (PL) para regulamentar o reajuste de 10%.

"O cobertor das contas p�blicas � curto. Portanto, o compromisso que fa�o hoje com os servidores de Minas s�o conquistas que, neste momento, est�o no limite da possibilidade do estado", afirmou Zema.

"Esse recurso vir� do esfor�o de conten��o das despesas e de arrecada��o que o governo tem feito. Fazemos todos esse esfor�o agora e tem a seguran�a da capacidade de pagamento neste momento, o que n�o retira a necessidade de medidas que garantam a sustentabilidade fiscal. A m�dio e longo prazo, ainda temos situa��o fiscal delicada", falou a secret�ria de Estado de Planejamento e Gest�o, Lu�sa Barreto.

Acordo de 2019 foi vetado por causa de reajuste geral


A primeira parcela do acordo de 2019, de 13% no ano retrasado, foi paga pelo governo. As outras duas fatias, no entanto, foram vetadas por Zema.

Isso porque no in�cio de 2020 o texto recebeu, na Assembleia, emenda para extens�o do reajuste a todo o funcionalismo.

Aline Risi, presidente da Associa��o dos Escriv�es da Pol�cia Civil do Estado de Minas Gerais (Aespol-MG) e diretora da Confedera��o Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), afirmou que s� o retorno aos termos da negocia��o original ser� capaz de encerrar a crise. "A �nica solu��o � que ele [Zema] cumpra a palavra e nos d� a nossa recomposi��o das perdas inflacion�rias".

"Ser� natural uma rea��o que desencadear�, com certeza, uma paralisa��o nos servi�os p�blicos prestados", corroborou o investigador Wemerson Oliveira, assessor do Sindicato dos Servidores da Pol�cia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG).

Jean Otoni, do Sindicato dos Policiais Penais de Minas (Sindppen/MG), chamou a oferta do governo de "acinte" e "afronta".


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