
Nesse per�odo, foram deflagradas a��es de repress�o e preven��o aos crimes. Policiais civis, militares e penais, bombeiros militares, agentes socioeducativos, integrantes do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), e t�cnicos da Pol�tica de Preven��o � Criminalidade estiveram empenhados nas interven��es realizadas nos munic�pios mineiros.
O efetivo dessa for�a-tarefa foi de 7,7 mil profissionais, com a utiliza��o de 3 mil viaturas. Foram realizadas 1,4 mil palestras. A popula��o tamb�m colaborou no combate, registrando quase 1,5 mil den�ncias via telefone, atrav�s dos n�meros 180 e 181.
A opera��o teve a instaura��o de 3,3 mil inqu�ritos policiais e concluiu cerca de 2,9 mil. O chefe da Pol�cia Civil, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, conta que a institui��o empenha esfor�os tanto para acolher a mulher em situa��o de viol�ncia quanto para proporcionar a justa responsabiliza��o dos agressores.
“Mais uma vez, a Pol�cia Civil de Minas Gerais cumpre seu papel e se destaca na prote��o e no enfrentamento � viol�ncia contra a mulher. Trabalhamos para fazer do nosso estado um lugar de respeito e igualdade para as mulheres”, diz ele.
Tamb�m foram lavrados cerca de 1.100 autos de pris�o em flagrante e 48 autos de apreens�o em flagrante de ato infracional (com adolescentes suspeitos). Houve, ainda, a lavratura de 510 Termos Circunstanciados de Ocorr�ncia (TCOs) e 142 Boletins Circunstanciados de Ocorr�ncia (BOCs - referentes a adolescentes).
A opera��o Resguardo, aconteceu em n�vel nacional, numa a��o demandada pelo Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica. No balan�o nacional, Minas registrou o maior efetivo envolvido na a��o e tamb�m foi destaque no n�mero de v�timas atendidas, pris�es em flagrante e den�ncias recebidas, liderando todos esses rankings.
O secret�rio da Sejusp, Rog�rio Greco, afirma que as for�as de seguran�a est�o unidas e preparam-se, cada vez mais, para o enfrentamento do crime de viol�ncia contra as mulheres, que ocorre principalmente dentro dos lares e, muitas vezes, envolve uma rela��o afetiva entre v�tima e agressor.
“As mulheres precisam saber que os servi�os das for�as de seguran�a est�o dispon�veis para auxili�-las. A opera��o Resguardo mostra que todos os �rg�os est�o trabalhando em prol disso. � importante que elas n�o se calem e denunciem qualquer tipo de viol�ncia”, observa o secret�rio.
Dois eventos marcaram o encerramento da opera��o, um em Uberaba, na Pra�a Rui Barbosa, �rea central da cidade do Tri�ngulo Mineiro, e em Belo Horizonte, na Pra�a Diogo de Vasconcelos, a Savassi, Regi�o Centro-Sul da capital.