
Ao lado de Zema, estar� o secret�rio de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica, Rog�rio Greco. Devem participar, tamb�m, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Edgard Estevo da Silva, o comandante-geral da Pol�cia Militar, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, e o chefe da Pol�cia Civil, Joaquim Francisco Neto e Silva.
O pronunciamento est� previsto para come�ar �s 8h40 de amanh�, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
Ontem, as tropas marcharam da Pra�a da Esta��o, no Centro de BH, rumo � Pra�a da Liberdade, na Savassi. Foi o terceiro ato p�blico da classe em menos de um m�s. Houve uso massivo de bombas por parte de manifestantes, contrariando decis�o da Justi�a que proibiu o uso de artefatos explosivos. Uma jornalista precisou ser socorrida em virtude de trauma auditivo causado pelos estrondos.
"Manifestar sem infringir a lei � leg�timo e democr�tico. Mas atos de desordem e que coloquem em risco outras pessoas n�o ser�o aceitos. A liberdade caminha junto com a responsabilidade", repudiou o governador.
"Minha solidariedade aos jornalistas atingidos por bombas durante as manifesta��es hoje em Belo Horizonte. A liberdade de imprensa ser� sempre defendida, assim como o direito de manifestar, desde que pacificamente", completou.
Na semana passada, lideran�as das tropas paralisadas se reuniram com a secret�ria de Estado de Planejamento e Gest�o, Lu�sa Barreto, mas o encontro foi considerado in�cuo.
"[Zema] N�o abriu di�logo. Tivemos somente uma reuni�o com a secret�ria, que n�o adiantou nada e n�o houve nenhuma abertura para negocia��o. Foi s� uma reuni�o para ela dar uma desculpa do por que n�o dar nossa recomposi��o das perdas inflacion�rias. O governador est� inflex�vel. Esperamos que durante esta manifesta��o abra di�logo para a gente. Espero que ele seja mais flex�vel", cobrou, ontem, a escriv� Aline Risi, diretora da Confedera��o Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) e presidente da Associa��o dos Escriv�es da Pol�cia Civil de Minas Gerais (Aespol)
Oferta de 10% foi considerada limite
A greve branca das pol�cias come�ou em 21 de fevereiro. Apesar de o governo sugerir reajuste de 10%, eles querem recomposi��o salarial das perdas inflacion�rias de 24%. Apesar das reivindica��es, os assessores de Zema t�m sustentado que os cofres p�blicos n�o suportam aumento superior ao �ndice oferecido na semana passada.
Na ter�a, o secret�rio de Estado de Governo, Igor Eto, afirmou que o aumento pensado por Minas Gerais est� em conformidade com o que outras gest�es locais t�m concedido.
"Gostar�amos de dar um valor maior [de reajuste], mas n�s temos que ser respons�veis com as contas p�blicas e n�o podemos deixar Minas Gerais voltar para o estado calamitoso que estava anos atr�s, com sal�rios atrasados, parcelamentos e falta de servi�o ao cidad�o", pontuou.