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Estado de Minas INVESTIGA��O

MP apura bombas que feriram rep�rter em protesto das for�as de seguran�a

Justi�a havia proibido o uso de explosivos durante a passeata; Zema criticou manifestantes


09/03/2022 19:24 - atualizado 09/03/2022 20:26

Protesto das forças de segurança na Praça Sete, em BH
Policiais foram �s ruas pela terceira vez em menos de um m�s para cobrar a recomposi��o salarial (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) declarou que vai apurar os "fatos ocorridos" durante as manifesta��es das for�as de seguran�a nesta quarta-feira (9/3), na regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. O grupo explodiu bombas dutante o ato e duas delas acertaram jornalistas que estavam cobrindo o protesto por recomposi��o salarial. 

 

Uma rep�rter da TV Bandeirantes teve um trauma auditivo e o outro profissional da imprensa foi atingido de rasp�o, mas n�o se feriu. "O MPMG est� � disposi��o para receber elementos de prova para a a��o, inclusive, de v�timas do evento", disse o �rg�o em uma publica��o nas redes sociais.

 

  

 

O trabalho ficar� a cargo do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi�a de Defesa dos Direitos Humanos e de Apoio Comunit�rio (CAODH) e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, de Execu��o Penal, do Tribunal do J�ri e da Auditoria Militar (CAOCRIM).

 

Ontem, a Justi�a expediu decis�o proibindo o uso, por parte das tropas, de explosivos durante a passeata.

Apura��o policial

A Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG) afirmou que fez um Boletim de Ocorr�ncia para deixar a Pol�cia Civil formalmente ciente do caso. "As corregedorias das institui��es tamb�m atuam para a identifica��o das autorias", garantiu a corpora��o militar.

 

Joaquim Francisco Neto e Silva, chefe dos policiais civis, afirmou que a entidade adotou medidas para apurar "autoria, materialidade e circunst�ncias" do arremesso do explosivo que atingiu os jornalistas.

Romeu Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por sua vez, criticou o uso de explosivos por parte de representantes das for�as de seguran�a que protestaram em Belo Horizonte nesta quarta-feira (9/3). 

 

"Manifestar sem infringir a lei � leg�timo e democr�tico. Mas atos de desordem e que coloquem em risco outras pessoas, n�o ser�o aceitos. A liberdade caminha junto com a responsabilidade", escreveu Zema, no Twitter.

 

 

Reivindica��es

Os policiais foram �s ruas pela terceira vez em menos de um m�s para cobrar a recomposi��o das perdas inflacion�rias que corroeram os sal�rios. 

 

O governo ofecereu um aumento de 10,06% a todos os servidores p�blicos, mas os representantes da seguran�a cobram o cumprimento do acordo firmado em 2019, com a reposi��o feita em tr�s parcelas, totalizando quase 40%.

 


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