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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Zema sobre reajuste da Seguran�a: 'Prefiro fazer o certo e n�o ser eleito'

Governador de Minas anunciou nesta sexta-feira (11/3) um aprimoramento na proposta de reajuste salarial da categoria


11/03/2022 11:25 - atualizado 11/03/2022 12:23

Governador Romeu Zema (Novo) durante coletiva de imprensa na Cidade Administrativa nesta sexta-feira (11/3)
Governador Romeu Zema (Novo) durante coletiva de imprensa na Cidade Administrativa nesta sexta-feira (11/3) (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira (11/3) que pode at� perder a elei��o por n�o conceder o reajuste que a Seguran�a P�blica de Minas Gerais quer, mas n�o vai “inviabilizar” o estado.

Em contrapartida, durante uma coletiva de imprensa, na Cidade Administrativa, o chefe do Executivo estadual anunciou um aprimoramento na proposta de reajuste salarial da categoria para tentar dar fim � greve, iniciada em 21 de fevereiro.
 
A classe alega que o Executivo n�o cumpriu com um acordo de 2019, que previa reajuste salarial de 41% at� 2021 - desse montante, somente 13% foi efetuado. Apesar disso, Zema havia anunciado a recomposi��o de 10,06% a todo funcionalismo e agora o Executivo vai pagar retroativo de janeiro de 2022, que estava previsto apenas aos servidores da Educa��o, tamb�m � Seguran�a e Sa�de, al�m de tamb�m aumentar o aux�lio-vestimenta aos militares.

“Esse reajuste de 10% est� custando anualmente para o estado R$ 4 bilh�es e vamos fazer um esfor�o gigante para acomodar, mas vamos fazer. Lembro que as for�as de seguran�a, at� o momento, foram as �nicas que tiveram reajuste no nosso governo. 13% e agora mais 10% e como � um reajuste cumulativo com outro, isso d� mais de 24%”, afirmou o governador de Minas.

Zema ainda refor�ou que seria favor�vel para ele conceder um reajuste ainda maior em ano eleitoral. “Quero deixar muito claro que n�s quer�amos de dar mais, inclusive em um ano eleitoral, para mim, seria muito conveniente eu chegar aqui e falar que estamos dando 20, 30, 40%, seria uma maravilha. Mas, para mim o que vale mais � responsabilidade”, disse. “Eu j� falei e repito aqui: prefiro fazer o certo e n�o ser eleito, do que fazer o errado, ser eleito, e deixar o estado invi�vel. Eu estou aqui para comprar esse desgaste, eu estou aqui para fazer aquilo que o Estado d� conta de pagar”, completou.

Propostas

As negocia��es entre o governo e representantes da Seguran�a P�blica estavam em curso desde o in�cio da greve. A categoria se negou a aceitar uma primeira proposta do governo, com reajuste a todo funcionalismo p�blico de 10,06% e j� encaminhado � Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) via projeto de lei, e seguiu com grandes manifesta��es desde o primeiro dia de paralisa��o.

Na manifesta��o em que a greve foi definida, em Belo Horizonte, a cidade foi tomada por policiais, bombeiros e afins desde o in�cio da manh�, com movimenta��o entre as regi�es Central e Sul da capital.

Outro ato ocorreu em 25 de fevereiro na Cidade Administrativa, sede do governo em BH, na Regi�o Norte da cidade. Os agentes ocuparam boa parte daquela �rea e at� invadiram por certo tempo a MG-010, principal via de acesso da regi�o.

J� na �ltima quarta-feira (9/3), os agentes voltaram �s ruas de BH e, durante praticamente todo o dia, ocuparam a Regi�o Central da capital mineira. Este ato, inclusive, feriu uma jornalista da Band ap�s explos�o de uma bomba em um bueiro.  


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