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Estado de Minas TRANSPORTE P�BLICO

PBH vai recorrer de aumento no pre�o da passagem de �nibus

Se o pedido das concession�rias for posto em vigor, a passagem deve subir 30% e, dos R$ 4,50 atuais, saltar a R$ 5,85


07/04/2022 19:36 - atualizado 07/04/2022 21:47

Reunião do grupo de trabalho sobre mobilidade urbana em BH
Fuad Noman e vereadores se reuniram no Sal�o Nobre da Prefeitura de BH (foto: Amira Hissa/PBH)
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), disse nesta quinta-feira (7/4), que o poder Executivo municipal vai recorrer da decis�o judicial que concede, �s empresas de �nibus, o reajuste tarif�rio previsto em contrato. Se o pedido das concession�rias for posto em vigor, a passagem deve subir 30% e, dos R$ 4,50 atuais, saltar a R$ 5,85.

Rec�m-empossado, Fuad se reuniu, na sede da prefeitura, com vereadores que comp�em o grupo de trabalho formado para debater a mobilidade urbana. Segundo ele, para oficializar o recurso � decis�o judicial sobre o aumento nas tarifas, a prefeitura precisa ser notificada na senten�a.

"N�o tem motivo para n�o recorrer. Vamos recorrer, mas temos que ter uma proposta alternativa para que o sistema n�o pare", disse, ap�s o encontro.

A senten�a liminar que determina a majora��o dos custos para andar de �nibus em BH foi expedida na ter�a (5) pelo juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3ª Vara dos Feitos da Fazenda P�blica Municipal da Comarca de Belo Horizonte.

O reajuste anual das passagens est� previsto em um contrato assinado em 2008 com os cons�rcios. O acordo rege a circula��o dos �nibus na cidade. Os termos do tratado, no entanto, geram diverg�ncias.

"Vamos discutir o futuro da mobilidade urbana de Belo Horizonte. Claramente, essa discuss�o envolver� um novo contrato, uma moderniza��o [do acordo] e uma reavalia��o do sistema", assinalou Fuad. "O contrato, claramente, � muito antigo e muito defasado", completou.


Reuni�es semanais na agenda


O comit� de debate instalado nesta quinta vai se encontrar todas as ter�as, na sede da Prefeitura de BH, para tratar do sistema de transporte p�blico na capital. A C�mara Municipal nomeou a presidente Nely Aquino (Podemos) como uma das integrantes. Fazem parte do grupo, tamb�m, Pedro Patrus (PT), Fernanda Pereira Alto� (Novo) e Gabriel Azevedo (sem partido).

Segundo Nely, al�m dos t�cnicos da prefeitura, as conversas podem, eventualmente, ter a participa��o de pessoas ligadas � quest�o da mobilidade urbana.

"[Est�o] todos com muita vontade de colaborar para, realmente, resolver o caos do transporte p�blico em nossa cidade", garantiu ela. "O servi�o � ruim. Est� piorando. Precisamos inverter esse quadro e transformar esse c�rculo vicioso em um c�rculo virtuoo, onde a gente melhora a qualidade do servi�o", concordou Fuad.

Segundo Azevedo, uma das diretrizes firmadas nesta quinta passa pelo lan�amento de um edital para permitir que auditorias possam fazer ofertas para prestar servi�o de an�lise das contas das empresas donas dos coletivos. "Sem os n�meros, n�o h� nada que se possa fazer", sentenciou.

Na semana passada, antes da liminar, Fuad Noman enviou aos vereadores um Projeto de Lei (PL) com mecanismos para baixar a passagem em R$ 0,20. Para a redu��o a R$ 4,30 sair do papel, a prefeitura prop�s arcar com as gratuidades. Assim, seria preciso repassar R$ 163 milh�es anuais �s empresas. O texto est� sob an�lise da Comiss�o de Legisla��o e Justi�a (CLJ), que analisa todas as propostas remetidas aos vereadores.

Duas vers�es anteriores do projeto, uma delas, enviada pelo ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), chegaram a ser devolvidas.


Empres�rios falam em aumento por 'direito'


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) tem alegado que a escalada do pre�o dos combust�veis dificulta a situa��o dos empres�rios. No fim do ano passado, os representantes do setor chegaram a apontar "colapso" no sistema por causa dos custos. A percep��o, por�m, foi rebatida pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios de Belo Horizonte (STTR-BH).

Ontem, o presidente do Setra, Raul Lycurgo Leite, defendeu o reajuste. "O que pleiteamos foi o respeito ao contrato que est� irregularmente congelado desde 2018".


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