
Ap�s constata��o in loco de auditores fiscais da Superintend�ncia Regional do Trabalho de Minas Gerais de que 32 trabalhadores rurais do Maranh�o foram submetidos a condi��es an�logas � escravid�o em fazenda do munic�pio de Ver�ssimo, no Tri�ngulo Mineiro, eles v�o receber R$ 180 mil em verbas rescis�rias.
Desta forma, cada um deles vai obter R$ 5.625. Mas, esse valor pode ser ainda maior, j� que ainda haver� nova audi�ncia na qual se discutir� com o fazendeiro que os contratou uma indeniza��o por danos morais coletivos.
Segundo informa��es divulgadas pelo auditor do trabalho Humberto Camasmie, uma audi�ncia aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (27/4) e, durante a mesma, o fazendeiro que contratou os maranhenses para trabalho de plantio e colheita de cana-de-a��car se comprometeu a pagar os R$ 180 mil, sendo que a previs�o do pagamento � amanh� (28/4).
Ainda conforme o auditor do trabalho, as despesas de alimenta��o e hospedagem dos trabalhadores, al�m do transporte at� o Maranh�o, tamb�m ser�o pagas pelo fazendeiro.
Neste momento, os agricultores est�o hospedados em pens�es de Uberaba e ainda n�o h� informa��es sobre quando ser� o retorno deles para as cidades de Cajapi� e S�o Vicente Ferrer, no Maranh�o.
A den�ncia das condi��es an�logas � escravid�o aconteceu na noite desta segunda-feira (25/4), quando 20 dos 32 trabalhadores registraram boletim de ocorr�ncia na Pol�cia Militar (PM) ap�s terem sido abandonados em posto de combust�veis, na BR-050, em Uberaba.
A partir de relatos das v�timas e visita no alojamento do grupo em Ver�ssimo, os auditores fiscais do Minist�rio do Trabalho constataram que os alimentos servidos para os trabalhadores durante os dias de trabalho eram insuficientes; houve falta de �gua pot�vel; alojamento pequeno para o grupo; colch�es em p�ssimo estado; banheiro em condi��es prec�rias e falta de Equipamentos de Prote��o Individual (EPIs).