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Estado de Minas EM DEFESA

Pai de crian�a morta em ritual: 'N�o acredito em algo sat�nico'

Por outro lado, ele declarou tamb�m que n�o gosta do guia espiritual de Umbanda que se envolveu no suposto homic�dio doloso


29/04/2022 15:05 - atualizado 29/04/2022 15:18

Cacildo Carrijo Camargos
Cacildo Carrijo Camargos n�o estava na casa dos av�s da filha no dia da trag�dia (foto: Samir Alouan/R�dio 97 FM)

pai da pequena Maria Fernanda Camargo, morta em um ritual religioso em Frutal no fim de mar�o, defendeu m�e, av�s maternos e tia da crian�a, que est�o presos.

Cacildo Carrijo Camargos disse que n�o acredita que a filha morreu durante ritual com esp�ritos malignos, como foi suspeitado pelo delegado respons�vel pelo caso, Murilo C�zar Antonini Pereira. Camargos acredita que o crime n�o foi intencional.
"Minha sogra faz benzi��o, todos eles sempre acolheram bem meus filhos e adoravam minha filha. N�o penso que foi coisa de maldade. N�o acredito em algo sat�nico. Ningu�m pensou em matar, nada disso foi proposital ou premeditado. S�o pessoas de bem. Minha esposa dava a vida pelos filhos", declarou Camargos, em entrevista � R�dio 97 FM, de Frutal.

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Por outro lado, o pai de Maria Fernanda afirmou que n�o gosta do guia espiritual de Umbanda que se envolveu no suposto crime - e que tamb�m est� preso - e que n�o sabia da presen�a dele na casa da sogra. "Se soubesse, n�o teria permitido a presen�a da minha filha na ocasi�o (ritual)", assegurou.

O delegado Antonini disse que as investiga��es do crime seguem na linha de homic�dio doloso eventual e que a v�tima teria participado de um ritual de evoca��o e incorpora��o de esp�ritos malignos na companhia dos av�s, da tia e da m�e, sendo que um l�der espiritual teria jogado �lcool com ervas no corpo da crian�a e, posteriormente ateado fogo, usando uma vela e queimando-a viva.

Bom relacionamento


O pai da pequena Maria Fernanda contou tamb�m que o seu relacionamento com a fam�lia da esposa, com quem � casado h� 18 anos, era bom. "Eles amavam muito a Maria Fernanda e todos eram muito unidos. Por este motivo, n�o ocorreu nenhum ritual macabro, mas sim, algo que deu errado", ressaltou.

 Camargos destacou ainda que nunca presenciou nada de mau na casa da sogra. "Maria Fernanda gostava de participar dos trabalhos e sabia cantar os pontos de umbanda", disse.


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