
O saldo da �ltima semana ca�tica no transporte p�blico de Belo Horizonte permanece nebuloso. A sexta-feira de quem depende dos �nibus foi mais complicada que o habitual ap�s as concession�rias anunciarem redu��o nas viagens fora do hor�rio de pico. A prefeitura (PBH) sinalizou a possibilidade de puni��es �s empresas e o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) abriu uma investiga��o sobre o caso, mas os desdobramentos n�o foram divulgados.
Mesmo sem o an�ncio de redu��o de viagens pelas empresas, a circula��o de coletivos ficou aqu�m da demanda entre segunda e quarta, lembrando que a semana foi encurtada pelo feriado de Tiradentes. Nos tr�s dias, a demanda de passageiros foi maior que 77% da m�dia registrada antes da pandemia, enquanto a oferta de viagens nunca ultrapassou a marca de 68% das realizadas pr�-COVID-19.
O MPMG ainda n�o divulgou desdobramentos sobre a investiga��o aberta na sexta-feira. O �rg�o abriu o processo para averiguar o an�ncio de redu��o de hor�rios dos coletivos. A Prefeitura de Belo Horizonte foi questionada sobre a aplica��o de multas �s empresas que n�o cumprirem com o fornecimento do transporte previsto em contrato, mas n�o respondeu at� a �ltima atualiza��o desta mat�ria.
Na sexta-feira, as empresas recuaram da decis�o de reduzir os hor�rios ap�s uma reuni�o com o Executivo municipal. Ainda assim, a prefeitura ressaltou que fiscalizar� a presta��o do servi�o por meio da BHTrans e penalizar� as empresas em caso de descumprimento do contrato.