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Estado de Minas ABASTECIMENTO DE �GUA

Serra do Curral: falta de plano de risco h�drico de minera��o � questionada

Movimentos apontam risco de desabastecimento de �gua em Belo Horizonte, caso haja interfer�ncia em adutora, que fica pr�ximo a minera��o da Tamisa


06/05/2022 14:13 - atualizado 06/05/2022 14:30

Vista da Serra do Curral
PBH tamb�m alerta para desabastecimento e rod�zio prolongados em muitas regi�es da capital (foto: Gladston Rodrigues/D.A.Press)
Movimentos contr�rios � instala��o da Taquaril Minera��o S.A (Tamisa) na Serra do Curral questionaram, em coletiva de imprensa realizada na manh� desta sexta-feira (5/5), a falta de um plano da empresa para o risco h�drico da atividade.

Na �rea de desejo da mineradora est� instalada uma adutora, respons�vel por transportar 70% da �gua tratada utilizada pelos belo-horizontinos. "N�o existe um plano de emerg�ncia, caso o haja um rompimento dessa estrutura. Se algum dia ela romper, n�s ficaremos desabastecidos na capital", afirma o engenheiro ambiental Felipe Gomes.

Leia: Serra do Curral: Justi�a tenta notificar Tamisa, mas encontra sede fechada

"N�o existe obra de engenharia com risco zero, tanto que � necess�rio fazer um seguro do projeto. Se voc� vai explodir dinamites, promover um intenso tr�fego de caminh�es, instalar bacia de sedimentos, pr�ximo a uma adutora, ent�o, h� sim riscos para o abastecimento da da cidade", argumenta Gomes.

A quest�o h�drica, segundo a arquiteta e urbanista Cl�udia Pires, conselheira do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/Se��o Minas Gerais), poder� ser um problema para a capital. "A minera��o rebaixa o len�ol fre�tico. Na pr�tica, isso compromete a seguran�a h�drica. Quando eu era crian�a, me lembro de pegar da torneira uma �gua barrenta, que vinha do c�rrego da mina �guas Claras", comenta.

O risco tamb�m � citado pela Prefeitura de Belo Horizonte em a��o ajuizada para suspender a licen�a concedida � mineradora. "O empreendimento sujeitaria a referida adutora a riscos de recalques provocados por movimenta��es do solo em decorr�ncia de detona��es ou de rebaixamento de len�ol fre�tico", l�-se em trecho da a��o, assinada por Caio Perona, chefe de uma das subprocuradorias-gerais do munic�pio.

Leia: Fuad sobre a Serra do Curral: 'O que querem fazer � uma monstruosidade'

A PBH tamb�m ressalta que o rompimento da adutora implicaria em desabastecimento e rod�zio prolongados em muitas regi�es da capital.

O processo de explora��o da Tamisa tem duas etapas: na primeira, espera-se extrair 31 milh�es de toneladas de min�rio ao longo de 13 anos. Enquanto a segunda, consiste na lavra de 3 milh�es de toneladas de itabirito fri�vel rico, com dois anos de implanta��o e nove de opera��o.


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