
Cerca de 30 auditores mant�m vig�lia no local e aguardam a condena��o do r�u. "Estamos aqui realizando mais um protesto, que representa a dor dos auditores fiscais de todo o Brasil", afirma o presidente do Sindicato Naciobal dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Bob Machado.
O crime aconteceu em 2004 nas proximidades da cidade mineira, quando tr�s fiscais do trabalho e o motorista do Minist�rio do Trabalho que os conduzia foram assassinados em uma emboscada. "A simbologia do ato hoje s�o cruzes com sangue, representadas por sacos de feij�o, que fazem men��o aos mandantes da chacina, produtores de feij�o da cidade", conta.
A categoria espera que o j�ri chegue � mesma conclus�o de sete anos atr�s, quando Ant�rio M�nica foi condenado 100 anos de pris�o. "Esses mandantes privaram os filhos de nossos colegas de conviver com seus pais. Enquanto isso, ap�s 18 anos do crime, eles n�o cumpriram pena pelo que fizeram e est�o livremente convivendo com as suas fam�lias. Eles est�o rindo literalmente da cara da sociedade e do Estado brasileiro", destaca Bob.
Para ele, o julgamento de 2015 n�o foi anulado por falta de provas, mas por quest�es processuais. "O volume de provas de sete anos atr�s � o mesmo de hoje. Ent�o, a l�gica � de que os jurados e a Justi�a confirmem a condena��o", pontua.
Nesta quarta-feira ser�o ouvidas seis testemunhas de acusa��o. Ontem (24), o ex-delegado de Pol�cia Wagner Pinto de Souza confirmou uma das principais provas que ligam o fazendeiro � Chacina de Una�. Ele sustentou que um ve�culo igual ao da esposa de Ant�rio foi visto em uma reuni�o com os executores e intermedi�rios do crime.