
Os professores reivindicam recomposi��o salarial de acordo com a infla��o acumulada e um ganho real de 5%, manuten��o dos direitos previstos na Conven��o Coletiva de Trabalho (CCT), regulamenta��o do trabalho virtual, entre outros pontos de valoriza��o profissional.
A aula p�blica ser� um protesto contra a postura dos donos de escolas. Em conversa com o Estado de Minas, a presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sindpro), Val�ria Morato, confirmou a paralisa��o.
“Estamos recebendo confirma��o de presen�a na assembleia de muitos professores”, disse Val�ria Morato.
Al�m da assembleia, tamb�m haver� uma manifesta��o na porta do sindicato patronal, na ter�a-feira (7/6), �s 14h30.
Questionado sobre a paralisa��o, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/MG), Winder Almeida Souza, disse que n�o existem motivos para a paralisa��o, j� que um reajuste est� sendo negociado.
'Greve sem motivo'
Alguns col�gios da rede particular emitiram comunicados informando que os professores n�o v�o aderir ao movimento por terem reajustado os professores anteriormente.
“Temos uma reuni�o marcada entre os sindicatos, as maiores escolas j� conseguiram dar o reajuste. Ent�o � uma greve sem motivo. Por isso, vemos que o profissional hoje sabe da realidade e por isso n�o adere. Durante a negocia��o, n�o se faz greve”, afirmou.
Para Val�ria Morato, a decis�o de manter a greve aconteceu porque o poss�vel reajuste faz parte de uma "antecipa��o”, que “pode ser retirada a qualquer momento”.
Uma nova assembleia foi marcada para a quarta-feira (8/6), �s 10h, no p�tio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).