
Segundo Tha�s D’Afonseca, presidente Interina do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro/MG), a greve permanecer� at� a quarta-feira (15/6), quando ocorrer� uma reuni�o no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entre a categoria e o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sindepe).
‘Movimento est� crescendo’
“O movimento est� crescendo. Hoje tivemos um n�mero representativo e apoio de v�rias faculdades, com a presen�a de alunos, pais e m�es, que se manifestaram e levaram cartazes. Estamos com um abaixo-assinado, feito por uma m�e, que, na �ltima vez que eu vi, estava com mais de 3 mil assinaturas em prol do movimento”, contou Tha�s.
Segundo o balan�o feito pelo Sinpro, cerca de 35% da categoria, em Minas, est� paralisada e, al�m disso, alguns professores relataram press�es por parte das institui��es de ensino. “Estamos vendo que alguns docentes est�o sofrendo press�es e, por isso, ser� feita uma reuni�o para investigar o caso no dia 22 de junho, no Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT)”, afirmou a presidenta interina do Sinpro/MG.
Al�m de Belo Horizonte, outras institui��es privadas de quatrocentas cidades de Minas Gerais, onde o Sinep, abrange, tamb�m previram a greve. Segundo o Sinepe, por sua vez, nenhuma escola parou nesses �ltimos dias.
“Quem paralisa � professor, e n�o as escolas. Afinal, � um movimento dos docentes. Se as escolas est�o abertas com monitores ou da maneira como elas quiserem, � outra coisa. Estamos com institui��es completamente paradas, por todos os professores aderirem � greve, e outras que est�o funcionando parcialmente, pois somente uma parte paralisou”, afirmou Tha�s.

Novas negocia��es est�o planejadas para essa quarta-feira (15/6)
De acordo com a nota emitida pelo Sinepe, a reuni�o marcada pelo TRT tem o objetivo de dar prosseguimento as negocia��es. “Temos a expectativa de chegar a um bom acordo frente ao contexto que nos encontramos. O nosso momento se mostra delicado por causa dos enormes desafios de natureza econ�mica e pedag�gica para a institui��o particular minera”, disse a nota.Al�m disso, o Sinepe afirmou que as duas comiss�es de negocia��o possuem responsabilidade �mpar para desenvolver a promo��o do acordo, que garantir� milhares de empregos, bem como sustentabilidade e a viabilidade das institui��es particulares de ensino.
Alguns col�gios da rede particular emitiram comunicados informando que os professores n�o v�o aderir ao movimento por reajustarem os sal�rios dos professores anteriormente. O Sindicato das institui��es de ensino de Minas, em nota anterior, informou que j� foram marcadas reuni�es entre os negociadores, e, por isso, era uma greve sem motivo. “Vemos que o profissional hoje sabe da realidade e por isso n�o adere. Durante a negocia��o, n�o se faz greve”, afirmou.
Para Tha�s, a decis�o sobre a continuidade da greve ser� tomada, novamente, ap�s a reuni�o de acordo no TRT, quando ocorrer� outra Assembleia. “A audi�ncia ser� transmitida via YouTube, para toda a categoria. A medida foi solicitada pela a��o coletiva do sindicato � Justi�a do Trabalho”, disse.