(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GREVE

Sem defini��o, greve dos professores particulares ter� rodada na Justi�a

Durante assembleia na manh� desta segunda-feira (13), a categoria decidiu manter a greve at� reuni�o solicitada pelo TRT nessa quarta-feira (15/6)


13/06/2022 14:17 - atualizado 13/06/2022 14:44

Assembleia dos professores da rede particular na manhã desta segunda-feira (13), no pátio da ALMG. Na foto, Thaís D'Afonseca, presidenta Interina da Sinpro/MG
Por conta de press�es nas institui��o de ensino, foi marcada uma reuni�o no Minist�rio P�blico do Trabalho no dia 22 de junho, para investiga��o (foto: Jair Rodrigues/EM/D.A Press)
Professores da rede particular decidiram, durante assembleia na manh� desta segunda-feira (13/6), no P�tio da ALMG, dar continuidade � greve. Os docentes est�o paralisados desde o dia 6 de junho, e reivindicam recomposi��o salarial, conforme a infla��o acumulada e um ganho real de 5%, manuten��o dos direitos previstos na conven��o Coletiva de Trabalho (CCT), regulamenta��o do trabalho virtual, entre outros pontos de valoriza��o profissional.

Segundo Tha�s D’Afonseca, presidente Interina do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro/MG), a greve permanecer� at� a quarta-feira (15/6), quando ocorrer� uma reuni�o no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), entre a categoria e o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sindepe).

‘Movimento est� crescendo’

“O movimento est� crescendo. Hoje tivemos um n�mero representativo e apoio de v�rias faculdades, com a presen�a de alunos, pais e m�es, que se manifestaram e levaram cartazes. Estamos com um abaixo-assinado, feito por uma m�e, que, na �ltima vez que eu vi, estava com mais de 3 mil assinaturas em prol do movimento”, contou Tha�s.

Segundo o balan�o feito pelo Sinpro, cerca de 35% da categoria, em Minas, est� paralisada e, al�m disso, alguns professores relataram press�es por parte das institui��es de ensino. “Estamos vendo que alguns docentes est�o sofrendo press�es e, por isso, ser� feita uma reuni�o para investigar o caso no dia 22 de junho, no Minist�rio P�blico do Trabalho (MPT)”, afirmou a presidenta interina do Sinpro/MG.

Al�m de Belo Horizonte, outras institui��es privadas de quatrocentas cidades de Minas Gerais, onde o Sinep, abrange, tamb�m previram a greve. Segundo o Sinepe, por sua vez, nenhuma escola parou nesses �ltimos dias.

“Quem paralisa � professor, e n�o as escolas. Afinal, � um movimento dos docentes. Se as escolas est�o abertas com monitores ou da maneira como elas quiserem, � outra coisa. Estamos  com institui��es completamente paradas, por todos os professores aderirem � greve, e outras que est�o funcionando parcialmente, pois somente uma parte paralisou”, afirmou Tha�s.

 

Público que participou da aseembleia organixada pelo Sinpro/MG, com intuito de decidir o futuro da greve
Assembleia, segundo o Sinpro/MG, contou com o apoio de alunos, pais e m�es (foto: Jair Rodrigues/EM/D.A Press)
 

Novas negocia��es est�o planejadas para essa quarta-feira (15/6)

De acordo com a nota emitida pelo Sinepe, a reuni�o marcada pelo TRT tem o objetivo de dar prosseguimento as negocia��es. “Temos a expectativa de chegar a um bom acordo frente ao contexto que nos encontramos. O nosso momento se mostra delicado por causa dos enormes desafios de natureza econ�mica e pedag�gica para a institui��o particular minera”, disse a nota.

Al�m disso, o Sinepe afirmou que as duas comiss�es de negocia��o possuem responsabilidade �mpar para desenvolver a promo��o do acordo, que garantir� milhares de empregos, bem como sustentabilidade e a viabilidade das institui��es particulares de ensino.

Alguns col�gios da rede particular emitiram comunicados informando que os professores n�o v�o aderir ao movimento por reajustarem  os sal�rios dos professores anteriormente. O Sindicato das institui��es de ensino de Minas, em nota anterior, informou que j� foram marcadas reuni�es entre os negociadores, e, por isso, era uma greve sem motivo. “Vemos que o profissional hoje sabe da realidade e por isso n�o adere. Durante a negocia��o, n�o se faz greve”, afirmou.

Para Tha�s, a decis�o sobre a continuidade da greve ser� tomada, novamente, ap�s a reuni�o de acordo no TRT, quando ocorrer� outra Assembleia. “A audi�ncia ser� transmitida via YouTube, para toda a categoria. A medida foi solicitada pela a��o coletiva do sindicato � Justi�a do Trabalho”, disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)