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Estado de Minas INTERVEN��O TEMPOR�RIA

Divin�polis: Prefeitura assume gest�o de asilo investigado por maus-tratos

Nova administra��o da entidade contestou a decis�o e disse ter recebido not�cia com 'extrema surpresa'


23/06/2022 01:16 - atualizado 23/06/2022 01:23

A Vila Vicentina está interditada desde o dia 12 de abril
A Vila Vicentina est� interditada desde o dia 12 de abril (foto: Google Maps)
A Prefeitura de Divin�polis, no interior de Minas, assumir� a administra��o das Obras Assistenciais S�o Vicente de Paulo, conhecida como “Vila Vicentina”.
 
 
A decis�o foi contestada pelos novos gestores, nessa quarta-feira (22/6), que alegaram surpresa.

O decreto estabelecendo a requisi��o administrativa transit�ria foi publicado na ter�a-feira (21/6) no Di�rio Oficial dos Munic�pios.
 

A decis�o, segundo a prefeitura, levou em considera��o “o reconhecimento de situa��o de perigo iminente, com riscos � vida, � sa�de e � dignidade de idosos institucionalizados”.
 
A finalidade � “preservar a dignidade, a vida e a sa�de dos idosos envolvidos”.
 
Com a interven��o, a administra��o ser� feita pela Secretaria Municipal de Assist�ncia Social (Semas) com suporte, caso necess�rio, da Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa).
 
Caber� a elas adotar medidas conjuntas ou individuais destinadas a assegurar o funcionamento regular da entidade.

O decreto tamb�m estabelece o retorno dos idosos institucionalizados �s fam�lias.
 
Este trabalho ser� feito pela nova gest�o. Tamb�m poder�o ser comprados medicamentos e insumos em car�ter emergencial, assim como contratados profissionais para atender as necessidades de execu��o das atividades regulares.
 
Os conv�nios com o munic�pio ser�o suspensos.

“Extrema surpresa” 


A diretoria da Vila Vicentina alegou que n�o foi comunicada sobre a decis�o.
 
Disse ter recebido a not�cia, por meio da imprensa, como “extrema surpresa”.

Em nota, afirmou que o Conselho Nacional da SSVP, �rg�o m�ximo da hierarquia da institui��o, ciente das irregularidades apontadas pelo Vigil�ncia Sanit�ria, nomeou uma diretoria de tr�s interventores, todos membros de cidades distintas (Carmo do Cajuru, Cl�udio e Par� de Minas), cuja posse ocorreu no dia 18 de maio. Os administradores anteriores tiveram o contrato rescindido.

Desde ent�o, segundo a entidade, as irregularidades e exig�ncias t�m sido sanadas e seguidas. Foram estabelecidos conv�nios com institui��es de ensino para fornecimento de estagi�rios na �rea de enfermagem, farm�cia, fisioterapia, nutri��o, bem como parcerias com a Secretaria de Sa�de.

“Est�vamos construindo estrat�gias para a execu��o de v�rias a��es conjuntas com a secretaria de cultura. A��es estas que talvez a municipalidade n�o tivesse se inteirado melhor antes de tomar a decis�o”, alegou. 

Uma reuni�o com o Minist�rio P�blico est� agendada para apresentar os avan�os e o Plano de Trabalho proposto e em execu��o. A promotoria instaurou procedimento tamb�m para apurar as den�ncias.

“Todas as irregularidades apontadas pela Vigil�ncia Sanit�ria v�m sendo tratadas com extrema seriedade e a maioria das mesmas, as quais s�o consideradas mais graves, foram solucionadas”, argumentou a entidade por meio de nota.

"Sem nova irregularidades"


A Vila Vicentina informou que nenhum auto de infra��o por irregularidades foi lavrado ap�s a posse da gest�o interventora atual.
 
Disse que o processo de desinstitucionaliza��o de residentes est� em andamento a partir de um trabalho psicossocial e multiprofissional.
 
Enquanto isso, tem adotado medidas para ampliar a conviv�ncia com familiares.

A diretoria tamb�m ressalta que a vigil�ncia foi ampliada para impedir qualquer ato de maus-tratos.

“Estamos sendo implac�veis com qualquer tipo de desrespeito aos direitos dos nossos idosos. E de fato, nossa equipe tem respondido com bastante carinho �s novas determina��es da dire��o interventora e houve significativa melhora no atendimento e acolhimento aos nossos moradores. Podemos afirmar que inexistem maus-tratos atualmente na institui��o”, declarou.

A nota ainda divide a responsabilidade dos relatos de casos ocorridos entre a antiga administra��o e tamb�m autoridades municipais. 

“Ressalto que a situa��o somente chegou ao presente deslinde porque, conforme fala da pr�pria Vice-prefeita, � essa dire��o interventora, as graves den�ncias haviam sido detectadas no final de 2021, mas nenhuma atitude teria sido tomada pela antiga dire��o, mas ao mesmo tempo, nem tampouco pela autoridade municipal”, responsabilizou. 

A comiss�o interventora quer que o decreto de ontem seja revogado. Alega que a decis�o foi unilateral e negou que tenha ocorrido qualquer reuni�o com a nova gest�o antes da publica��o. 
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM


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