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Estado de Minas INC�NDIO

Em Minas, Bombeiros atendem a 9 inc�ndios em casas e com�rcios por dia

Entre janeiro e julho de 2022, o estado j� registrou 1954 inc�ndios, sendo que 1583 ocorreram somente em resid�ncias, conforme Corpo de Bombeiros


30/08/2022 10:12 - atualizado 30/08/2022 11:01

Militares do Corpo de Bombeiros em ação que debelou incêndio na Praça Sete, no Centro da capital.
Conforme dados do Corpos de Bombeiros (CBMG), em 2021, entre janeiro e julho, a quantidade foi de 1780 inc�ndios no estado (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press - 16/6/19)
Minas Gerais, em 2022, j� registou 1954 inc�ndios em casas e com�rcios, sendo que 1.583 ocorreram somente nas resid�ncias. Isso corresponde a nove inc�ndios por dia, durante os �ltimos sete meses. Conforme dados do Corpos de Bombeiros (CBMG), em 2021, entre janeiro e julho, a quantidade foi de 1780 inc�ndios no estado e 3.163 no per�odo anual. 

Em 2020, ocorreram 610 inc�ndios em com�rcios, enquanto, no ano passado, esse n�mero foi de 590. J� em casas e apartamentos a quantidade foi de 2.462 e 2.249, em 2020 e 2021, respectivamente. 

Entre os principais motivos da causa de inc�ndio nos im�veis comerciais, est�o as irregularidades com as normas de seguran�a. “Durante a pandemia, notamos uma queda na identifica��o comercial. Ent�o, o uso constante daquele local torna muito maior a probabilidade de deflagrar um inc�ndio. Isso soma ao descuido, como uma norma de preven��o que n�o est� atualizada, um im�vel irregular, curto-circuito, regras de seguran�a insuficientes”, afirmou a Capit� Thaise Rocha, do CBMG.

O fator descuido tamb�m � respons�vel por grande parte dos inc�ndios nas casas mineiras, conforme a militar. “Por exemplo, �s vezes a pessoa esquece uma panela no fogo, usa vela pr�ximo a materiais inflam�veis, ocorre um curto-circuito no im�vel  pelo uso excessivo de aparelhos el�tricos numa mesma tomada. Al�m disso, por desaten��o dos pais, a crian�a pegar o isqueiro ou outro objeto que gere fogo para brincar e este ser transportado para outros locais. V�rios fatores podem contribuir pra in�cio do inc�ndio”, explicou. 

Locais de alto risco

Dentre os locais que apresentam maiores riscos de inc�ndios de grandes propor��es, est�o os im�veis com maior volume de carga inflam�vel. “Essas edifica��es s�o muito suscet�veis a inc�ndios, pois s�o lugares com materiais combust�veis e que t�m muitos objetos para serem queimados. Al�m disso, est�o os locais com grande p�blico. Por�m, as causas s�o variadas, dependendo do que esse im�vel abriga, se � uma borracharia, ind�stria t�xtil ou qu�mica”, disse. 

Na �ltima quinta-feira (25/8), carros que passavam pelos dois sentidos da Via Expressa, na altura do Bairro Jardim Marracos, em Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, se assustaram com as chamas provocadas por um inc�ndio em uma borracharia, onde � um grande dep�sito de pneus. 

Cerca de 50 fam�lias que moravam no entorno tiveram que deixar suas casas e se encaminhar ao Abrigo Bela Vista. Segundo o CBMG, a suspeita � de que compressor da borracharia sofreu um alto aquecimento, o que transferiu para os demais materiais do lugar, como os pneus. 

Na noite do dia 28 do m�s passado, tamb�m em Contagem, bombeiros foram surpreendidos com inc�ndio em um galp�o que armazenava pallets de madeira. Por causa da quantidade de material combust�vel, as chamas se alastraram e chegaram a 8 metros, segundo o CBMG. O fogo teria sido provocado por um curto-circuito no local. 

Preven��o

Em rela��o � preven��o de inc�ndios em casas e apartamentos, a capit� do CBMG informou que � preciso ter aten��o nos momentos que estiver manuseando o fogo, evitar colocar cortinas perto do fog�o e fia��o el�trica e, ao sair, verificar se n�o h� algum aparelho el�trico ligado, como ventilador.

 “Al�m disso, � importante evitar conectar v�rios objetos em uma mesma tomada, por causa do risco de curto-circuito, observar bastante as crian�as para ver o que elas est�o utilizando, se est�o mexendo com isqueiro ou alguma vela. No caso de panela no fog�o e cozimento de alimentos, sempre recomendamos que, se a pessoa for mais desatenta, coloque um alerta para lembrar”, completou. 

J� nas edifica��es comerciais, conforme Rocha, a principal medida de preven��o � regularizar as medidas de seguran�a, junto ao Corpo de Bombeiros. “Se o pr�dio n�o estiver regularizado, recomendamos que o dono procure o CBMG. Tamb�m � necess�rio verificar o crit�rio de risco do local, se apresenta alguma carga inc�ndio, qual � o tamanho e altura do espa�o, o p�blico, justamente para que as medidas de prote��o estejam instaladas, pois, caso surja o inc�ndio, este poder� ser sanado rapidamente”, explicou. 

Para ela, o maior problema s�o os propriet�rios n�o procurarem o �rg�o regulador para resolver as pend�ncias. “�s vezes, os pr�dios s�o antigos e as pessoas t�m medo de buscar o Corpo de Bombeiros. Na maioria das vezes, s�o medidas simples, f�ceis e poss�veis de aplicar, al�m de estar preservado o bem material dela e a sua pr�pria vida”, ressaltou.  


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