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Estado de Minas INVESTIGA��O

Empresa de petisco que teria intoxicado c�es em BH retira lotes do mercado

Em nota, a Bassar Pet Food informou que n�o h� nenhum laudo conclusivo sobre a causa das mortes de animais


02/09/2022 13:02 - atualizado 02/09/2022 14:53

Na foto, cinco cães de raças diferentes dentro de um carrinho de supermercado
Al�m dos seis c�es mortos, em Belo Horizonte, e um, na cidade de Piumhi, na Regi�o Oeste de Minas, outros dois �bitos ocorreram em S�o Paulo, onde a pol�cia paulista investigar� o caso (foto: Reprodu��o/Redes sociais)
A empresa de petiscos, investigada pela Pol�cia Civil (PCMG) depois da morte de sete c�es — e interna��o de outros seis —, informou, na noite dessa quinta-feira (1/9), que, “por precau��o”, retirou de circula��o os lotes 3554 e 3775 do produto Bone Everyday. A Bassar Pet Food tamb�m alegou que est� tomando provid�ncias “desde o dia que recebeu o primeiro relato de poss�vel intoxica��o”.

“Nunca passamos por situa��o semelhante antes. S�o mais de 5 anos de hist�ria que comprovam a confian�a em nossos processos de fabrica��o. Prezamos pela qualidade dos produtos e pelo bem-estar e satisfa��o de nossos clientes”, afirmou em nota. 

Al�m disso, conforme a empresa, nos �ltimos dias, funcion�rios do Minist�rio da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento (Mapa), estiveram na sede da Bassar para inspe��o, que confirmou cumprimento das normas de seguran�a alimentar.

 “Os laudos do MAPA comprovam, ainda, que n�o h� contamina��o na linha de produ��o. � fundamental esclarecermos que n�o h� nenhum laudo conclusivo sobre a causa das mortes de nenhum dos c�es”, completou.

A Bassar informou tamb�m que os produtos foram enviados para an�lise em laborat�rio externo e divulgar� o resultado nos pr�ximos dias. 

Empresa nega uso de etilenoglicol em seus produtos

Al�m dos seis c�es mortos, em Belo Horizonte, e um, na cidade de Piumhi, na Regi�o Oeste de Minas, outros dois �bitos ocorreram em S�o Paulo, onde a pol�cia paulista investigar� o caso.

“As tutoras procuraram a delegacia, mas foram orientadas a procurar a delegacia em S�o Paulo. Acabou de chegar a informa��o de que mais um cachorro morreu em Piumhi. A tutora comprou um petisco em uma loja de Belo Horizonte. O cachorro come�ou a passar mal, foi internado em BH. N�o conseguiu fazer transfus�o de sangue na capital, retornou para a cidade do interior de Minas e l� faleceu", disse a delegada Dan�bia Quadros, respons�vel pelo inqu�rito policial, da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor.

Segundo a delegada, todos os petiscos levados at� a delegacia foram levados para a per�cia t�cnico-cient�fico da Pol�cia Civil. “Aguardamos os laudos em rela��o aos petiscos. Em rela��o aos animais que foram encaminhados, pelas tutoras, para a Universidade Federal de Minas Gerais, temos um laudo preliminar sugerindo uma intoxica��o desses bichinhos. Aguardamos os laudos dos cachorros”, informou.

O laudo de necr�psia feito pelo Hospital Veterin�rio da UFMG, apontou que o estado cl�nico que provocou � morte dos animais � ‘altamente sugestivo’ de intoxica��o por etilenoglicol, subst�ncia proibida em alimentos e que foi encontrada na cerveja “Belohorizontina”, da Backer

A Bassar afirmou, em nota, que nunca utilizou na fabrica��o dos produtos “a subst�ncia etilenoglicol, que est� sendo apontada como poss�vel intoxicante.” 

“Utilizamos apenas o propilenoglicol, um aditivo alimentar presente em alimentos para humanos e animais em todo o mundo. Refor�amos que o propilenoglicol utilizado pela Bassar em seus produtos � adquirido de fornecedores qualificados e renomados, os quais n�o fornecem somente para Bassar e sim para in�meras ind�strias no ramo alimentar para humanos e animais”, ressaltou. 

Caso segue em investiga��o 

Segundo a delegada, tanto a loja quanto a fabricante dos petiscos est�o prestando as informa��es necess�rias para investiga��o. “Precisamos analisar os laudos para concluir se as mortes, interna��es e intoxica��es vieram do consumo desses petiscos".

At� o momento, os animais afetados s�o cachorros de pequeno porte, das ra�as spitz alem�o e yorkshire.

N�o h� previs�o para resultado dos laudos. Caso tenha liga��o entre as mortes e os petiscos, os respons�veis poder�o responder pela venda de mercadoria impr�pria para o consumo, com pena de dois a cinco anos e multa. (Com informa��es de Mariana Costa)


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