
Ativistas e respons�veis por ONGs de animais alegam queda no n�mero de ado��es de c�es e gatos nos �ltimos anos em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana. Apesar de o per�odo pand�mico de COVID-19 ter influenciado no quadro, a diminui��o teria come�ado em 2018 e a causa estaria relacionada � crise financeira dos brasileiros.
Franklin Oliveira, respons�vel por uma casa de passagem de animais na Pampulha, explica que, al�m da queda das ado��es, o n�mero de abandonos cresceu no per�odo.
“Vimos nas redes sociais pessoas tentando achar quem adotassem seus animais, pois n�o tinha condi��es de mant�-los. Tamb�m aumentou o pedido de socorro de abrigos para poder ajudar c�es e gatos, como tamb�m o crescimento do abandono. Perdi a conta das vezes que eu e amigos fizemos campanha de doa��o de ra��o para tutores que queriam renunciar seus bichinhos de estima��o”.
Ele conta que os animais resgatados s�o tratados, vacinados, vermifugados e castrados por meio da parceria com outras cl�nicas, como a C�o Viver, C�es e Amigos e Hospital Veterin�rio Santo Agostinho. No entanto, a maior dificuldade est� em encontrar adotantes.
“Ao todo, est�o comigo 38 c�es e 9 gatos. O problema � que alguns deles est�o envelhecendo, o que aumenta a dificuldade, j� que muitas pessoas preferem filhotes. Todos s�o muito bonitos e, mesmo com a divulga��o di�ria, at� em meios de comunica��o, n�o estamos tendo muitos resultados”.
Mais animais nas ruas
Para Isabela Freitas, respons�vel pelo Abrigo Isabela Freitas, o n�mero de ado��es influencia diretamente na quantidade de animais nas ruas. Afinal, por muitas ONGs j� estarem lotadas, n�o h� vagas para outros pets que est�o em condi��es vulner�veis.
“Se o fluxo de ado��o aumentar, tamb�m cresce o nosso espa�o para fazer novos resgates. Se os animais n�o v�o embora, � muito complicado para n�s protetores colocar novos, pois � humanamente imposs�vel mant�-los. Principalmente, para abrigos lotados e que passam por dificuldades financeira, como no meu caso e de outros colegas. Precisamos diminuir o fluxo de animais, para abrir novas vagas”.
O poder p�blico e ativistas n�o t�m dados sobre animais soltos nas ruas da capital. Por�m, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolheu, de 2019 a 2021, 8.079 c�es e gatos. Em 2022, j� foram resgatados 913 animais.
Segundo Fernanda Braga, do Brasil sem Tra��o Animal, a crise financeira � um dos principais fatores que influencia no crescimento do abandono e queda nas ado��es de animais.
“Mesmo com a necessidade de uma companhia no per�odo de isolamento, com a diminui��o do poder aquisitivo, as pessoas pararam de adotar, devolveram ou abandonaram seus animais. Como muitos ainda est�o desempregados e tudo aumentou o pre�o, n�o houve mudan�a no quadro”.
“Se o fluxo de ado��o aumentar, tamb�m cresce o nosso espa�o para fazer novos resgates. Se os animais n�o v�o embora, � muito complicado para n�s protetores colocar novos, pois � humanamente imposs�vel mant�-los. Principalmente, para abrigos lotados e que passam por dificuldades financeira, como no meu caso e de outros colegas. Precisamos diminuir o fluxo de animais, para abrir novas vagas”.
O poder p�blico e ativistas n�o t�m dados sobre animais soltos nas ruas da capital. Por�m, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) recolheu, de 2019 a 2021, 8.079 c�es e gatos. Em 2022, j� foram resgatados 913 animais.
Segundo Fernanda Braga, do Brasil sem Tra��o Animal, a crise financeira � um dos principais fatores que influencia no crescimento do abandono e queda nas ado��es de animais.
“Mesmo com a necessidade de uma companhia no per�odo de isolamento, com a diminui��o do poder aquisitivo, as pessoas pararam de adotar, devolveram ou abandonaram seus animais. Como muitos ainda est�o desempregados e tudo aumentou o pre�o, n�o houve mudan�a no quadro”.
Ado��o como um ato de amor

“N�o costumo sair tanto e, por isso, ficava muito sozinha, sobretudo, depois que a minha outra cachorrinha morreu de velhice. Ela ficou 17 anos comigo, mas faleceu em 2015, ent�o estava acostumada a sempre ter um animal por perto”.
Diferentemente do que � observado pelos protetores, a aposentada preferiu um animal mais velho, com dois anos, em vez de um filhote. “Por causa da minha idade � muito complicado acompanhar o ritmo de cachorros filhotes. Quando avistei a Lady no abrigo, j� quis levar ela para casa. Ela � muito boazinha e brincalhona, lembra muito a Tita, apesar de nenhum c�o substituir o outro”.

Al�m disso, a ado��o � um dos pilares principais para acabar com o abandono e sofrimento de animais. “Se n�o achar tutores para esses bichinhos, eles ficar�o sempre trancados em abrigos, sem ter uma fam�lia ou acolhimento. N�o existe um caminho melhor para a sobrevida dos animais”, frisou Franklin Oliveira.
O protetor da causa tamb�m pede que as pessoas reflitam antes de optar pela compra de c�es e gatos. “Muitas vezes, � um mercado muito cruel, dado as den�ncias contra canis comerciais. Por isso, se algu�m gostaria de ter um pet, pense na possibilidade de adotar, afinal, estar� tirando um animal da rua e oferecendo uma oportunidade de vida. Muitos animais vivem poucos anos nas ruas, pois morre sem assist�ncia nenhuma”.
Informa��es para ado��o
Interessados na ado��o podem entrar em contatos com os abrigos para conseguir mais informa��es, visit�-los e, at� mesmo, contribuir com doa��es.
Grupo N�cleo Fauna de Defesa Animal
Contato: Franklin Oliveira
Telefone: (31) 99676-0099
ONG C�o Viver
Contato: (31) 9 9166-8563
Endere�o: R. 1º de Maio, 105 - Vila Boa Vista, Contagem
Abrigo Isabela Freitas
Contato: Isabela Freitas
Telefone: (31) 99675-9363
Brasil sem Tra��o Animal