
A an�lise da pris�o preventiva de Pinho acontece a cada 90 dias. Ao Estado de Minas, a defesa do promotor afirmou que o processo faz parte do sistema de Justi�a. Os advogados informaram que v�o se pronunciar apenas ao final do julgamento.
Desde mar�o do ano passado, Andr� Lu�s est� preso no Batalh�o do Corpo de Bombeiros, na Regi�o da Pampulha, em BH.
Por ser promotor, o suspeito possui foro privilegiado. Al�m de n�o ficar detido em pres�dio comum, em agosto deste ano, durante a primeira audi�ncia de instru��o do caso, Pinho foi julgado por um colegiado de desembargadores que comp�em um �rg�o especial do TJMG.
Procurado, o tribunal afirmou que a reuni�o, que acontece uma vez por m�s, faz parte do protocolo da institui��o e que outros casos tamb�m poder�o ser analisados. O pleno � aberto ao p�blico.
Esperan�a
O aviador Marco Aur�lio Silva, pai de Lorenza, acredita que o corpo de desembargadores que vai analisar a pris�o do promotor vai, mais uma vez, votar pela perman�ncia da reclus�o. Ele afirma que as provas apresentadas pela den�ncia do Minist�rio P�blico mostram o quanto o acusado “� um perigo para a sociedade”.
“N�s nos sentimos extremamente invadidos cada vez que vamos a esse tribunal. Todas as vezes que n�s fomos a esse tribunal, a liberdade do Andr� foi negada por unanimidade. Ele � um perigo solto, n�s esperamos que esses desembargadores mais uma vez deixem ele preso”, concluiu o aviador.
Relembre o caso
Lorenza Maria foi morta no dia 2 de abril de 2021, no apartamento onde morava com o ent�o promotor Andr� Lu�s Garcia de Pinho, no Bairro Buritis, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O casal teve cinco filhos.
Andr� Lu�s foi denunciado por feminic�dio qualificado por motivo torpe, asfixia e recurso que dificultou a defesa da v�tima. O laudo do IML aponta que Lorenza foi envenenada. O corpo dela apresentava, ainda, les�es provocadas por estrangulamento.