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Estado de Minas GRAU DE PUREZA

Petiscos contaminados: r�tulo de qu�mico aponta diverg�ncia entre empresas

Imagens divulgadas pela Anvisa indicam vers�es diferentes sobre o grau de pureza dos compostos vendido pela A & D Qu�mica para a Tecno Clean Industrial


29/09/2022 21:01 - atualizado 29/09/2022 21:47

Rótulo de galão de propilenoglicol adquirido pela empresa Tecno Clean
Subst�ncia contaminada foi revendida para a industria de alimentos animais (foto: Anvisa / Divulga��o)
Imagens de r�tulos de propilenoglicol contaminado com monoetilenoglicol da empresa Tecno Clean Industrial, de Contagem, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e de sua fornecedora, a A&D Qu�mica, de Aruj� (SP), divulgadas pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), indicam vers�es diferentes a respeito do grau de pureza dos compostos.

A informa��o sobre o chamado “grau USP”, que torna o qu�mico prop�cio ao uso na ind�stria aliment�cia, est� estampada na etiqueta da revendedora mineira, mas n�o de sua fornecedora paulista, de acordo com fotos divulgadas pela Anvisa.

A pureza no insumo revendido est� na origem de troca de acusa��es entre as duas empresas. Desde o in�cio das investiga��es sobre os petiscos contaminados por monoetilenoglicol, a mineira Tecno Clean afirma que a contamina��o do aditivo n�o ocorreu em suas depend�ncias e que apenas revendia o produto adquirido da A & D.

J� o grupo paulista afirma que forneceu propilenoglicol destinado “exclusivamente” � fabrica��o de itens para higiene e limpeza, mas que o qu�mico foi revendido como insumo a ser usado na ind�stria aliment�cia, com a especifica��o “grau USP”. 
Rótulo de galão de propilenoglicol vendido pela empresa A & D e adquirido pela empresa Tecno Clean
Diverg�ncia entre r�tulos � motivo de troca de acusa��es entre empresas (foto: Anvisa / Divulga��o)
 

A poss�vel adultera��o de r�tulos e laudos t�cnicos est� sendo investigada pela Pol�cia Civil de S�o Paulo e de Minas Gerais. Na ter�a-feira (27/9), o celular da gerente de compras da revendedora mineira foi entregue �s autoridades para ser periciado. A an�lise foi solicitada ap�s diverg�ncias nas oitivas do caso. 

Ao Estado de Minas, o delegado titular da Delegacia de Investiga��es Sobre Infra��es Contra o Meio Ambiente da Pol�cia Civil de S�o Paulo, Vilson Genestretti, relatou que, em rela��o � den�ncia de fraude de laudos t�cnicos e r�tulos de gal�es de propilenoglicol feita pela empresa de Aruj�, as apura��es ainda est�o em curso.

“Eu ouvi o administrador e a dona da A&D. Eles forneceram elementos, prestaram informa��es que foram colocadas nos autos. Eles informaram que venderam o produto para uso de higiene e limpeza, forneceram as notas fiscais de venda e afirmaram que n�o vendem o propilenoglicol grau USP [permitido na ind�stria de alimentos]. Mas tudo isso n�o significa que a Tecno Clean vendeu a mercadoria fornecida pela A&D. Isso, n�s saberemos ap�s ouvir a empresa e avaliar os laudos periciais”, afirmou o delegado da Pol�cia Civil de S�o Paulo.


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