
A prima, Fabiane Dias, afirmou que Pedro era um rapaz muito querido e deixa muita dor, choro e indigna��o com sua morte. “No dia do enterro tinham mais de 400 pessoas. Hoje tamb�m a missa estava superlotada. Todo mundo comovido e indignado. Esse ‘monstro’ destruiu a minha fam�lia, acabou com nossa felicidade que tinha de viver. Queremos justi�a!”, declarou.
Segundo ela, a defesa do atirador, Ruan Nilton da Luz, de 36 anos, alega que o assassinato n�o teve motiva��o pol�tica. No entanto, a fam�lia alega que o crime ocorreu no fim da apura��o do pleito, do qual Luiz In�cio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso. “A gente tem �udio dos tiros, foi tudo depois que o Bolsonaro perdeu. Por quest�o pol�tica tirar a vida de um menino cheio de sonhos”, lamentou.
Durante os ritos f�nebres, familiares usaram camisas estampda com a foto de Pedro e os dizeres: "Enquanto respirarmos iremos lembrar de voc�, Pedro Henrique".

O crime
Pedro Henrique foi baleado tr�s vezes por Ruan Nilton da Luz, de 36 anos, que entrou na garagem onde o jovem, formado em direito e que trabalhava com entregas e como Uber, celebrava com familiares a vit�ria de Lula.
Segundo familiares, a motiva��o do crime foi pol�tica. Testemunhas relataram ter ouvido o suspeito gritar "Bolsonaro" na rua, antes do crime. Outro fator que refor�a a tese � que Ruan teria postado em seu Instagram, dias antes, que "iria fazer uma desgra�a" se Jair Bolsonaro fosse derrotado nas elei��es.
Ruan tinha licen�a de CAC e foi preso. Al�m das duas pistolas 380 utilizadas no crime, o homem possu�a um rifle e mais de 500 muni��es em sua casa. A defesa do suspeito afirmou que ele possui problemas psicol�gicos, vers�o contestada pelos familiares da v�tima.
Momentos antes de abrir fogo contra a fam�lia de Pedro, Ruan havia baleado m�e e filha. Segundo amigos da v�tima, a m�e j� est� em casa e a crian�a, de apenas 12 anos, segue internada.