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Estado de Minas F�RUM LAFAYETTE

Testemunhas dep�em em j�ri de delegado que matou motorista em BH

Rafael de Souza Hor�cio matou o motorista de caminh�o reboque Anderson C�ndido de Melo, no dia 26 de julho, na avenida do Contorno, em BH


09/11/2022 18:53 - atualizado 09/11/2022 20:07

Parentes de vítima de delgada da Polícia Civil compareceram ao primeiro dia de julgamento
Outras testemunhas devem ser ouvidas nos pr�ximos dias, no F�rum Lafayette (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Nove pessoas foram ouvidas nesta quarta-feira (9/11) durante o primeiro dia de audi�ncia do processo contra o delegado da Pol�cia Civil Rafael de Souza Hor�cio, acusado de matar o motorista de caminh�o reboque Anderson C�ndido de Melo, no dia 26 de julho, na avenida do Contorno, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, ap�s uma discuss�o de tr�nsito. O j�ri est� acontecendo no F�rum Lafayette, no centro da capital.

Durante o dia de hoje, foram ouvidas oito testemunhas de acusa��o e uma de defesa. Seis pessoas ainda devem testemunhar a favor do delegado. Conforme a assessoria de imprensa do F�rum, a previs�o � que Rafael de Souza fale ainda amanh�. 

Familiares de Anderson estiveram na porta do F�rum, durante a audi�ncia. Com faixas com pedidos de justi�a e camisas estampando a foto do motorista, o clima entre os presentes era de indigna��o. “Meu marido n�o era bandido, n�o. Ele matou meu marido � toa”, disse Maria Regina de Jesus, de 50 anos, vi�va da v�tima. “Ele (Rafael) era para estar protegendo a gente, ele foi l� e matou um pai de fam�lia, � muita indigna��o isso”, continuou a esposa.

Al�m disso, um grupo de reboquistas realizou uma manifesta��o pedindo justi�a por Anderson. O ato contou com cerca de 20 caminh�es-reboque, que sa�ram do Viaduto S�o Francisco, na Pampulha, em dire��o ao F�rum Lafayette.

Kennedy Larson, de 28 anos, � motorista de guincho e era colega de trabalho de Anderson. Ele contou que a ideia da passeata surgiu de uma mobiliza��o dos amigos e colegas de trabalho, que se indignaram com o caso. "O guincho � o seguinte, mexeu com um, mexeu com todos. Se tirarem um do nosso meio, n�s vamos correr atr�s de justi�a. Ele [Anderson] estava sempre de bom humor, n�o tinha tempo ruim para ele. Tava sempre rindo, brincando, fazendo as palha�adas dele", disse.

Relembre o caso

No dia do crime, o delegado Rafael de Souza Hor�cio, que estava em uma viatura descaracterizada juntamente com outro policial, alegou que Anderson o “fechou” com seu caminh�o por duas vezes, causando perigo para quem trafegava na via e que, posteriormente, teria jogado o ve�culo na dire��o do delegado, que havia descido do carro, e da viatura.

Rafael disse, ent�o, que ele e outro policial presente exigiram que Anderson Melo descesse do ve�culo, mas que o motorista n�o acatou a ordem e acelerou na dire��o deles. O delegado ent�o sacou a arma e atirou contra o p�ra-brisa do caminh�o, acertando Anderson no pesco�o.

O motorista foi socorrido e passou por cirurgia, mas morreu no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII.

Apesar da alega��o do delegado, a ju�za sum�ria do 1º Tribunal do J�ri de BH, B�rbara Heliodora Quaresma Bomfim, destacou a “irracionalidade e viol�ncia do crime apurado” e que o autor da morte do motorista era uma “autoridade p�blica”.

Rafael de Souza Hor�cio conta com 16 registros por infra��es penais e administrativas na Corregedoria-Geral da Pol�cia Civil.

A Pol�cia Civil de Minas Gerais informou que, durante o tempo em que estiver respondendo ao processo, o delegado est� afastado de suas atividades, mas permanece como servidor do estado.


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