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Estado de Minas F�RUM LAFAYETTE

Justi�a adia depoimento de delegado que matou reboquista para o fim do m�s

Audi�ncia, que acontece desde ontem (9/11) e ouviu testemunhas de acusa��o e defesa, define se r�u ser� levado ou n�o a j�ri popular


10/11/2022 16:15 - atualizado 10/11/2022 17:12

Sala de Audiência no Fórum Lafayette
Sala de audi�ncia no F�rum Lafayette onde testemunhas foram ouvidas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A Justi�a adiou o depoimento do delegado de Pol�cia Civil, Rafael de Souza Hor�cio, que matou, com um tiro, o motorista de caminh�o-reboque Anderson C�ndido de Melo, no dia 26 de julho, na avenida do Contorno, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, ap�s uma discuss�o de tr�nsito, para o pr�ximo dia 29 de novembro.

De acordo com a assessoria de imprensa do F�rum Lafayette, onde a audi�ncia est� sendo realizada, o interrogat�rio de Rafael Hor�cio foi adiado para acontecer ap�s a reconstitui��o do crime, que j� tem data marcada, mas que n�o foi divulgada por ser segredo de justi�a.
 

Audi�ncia definir� se delegado ir� a j�ri popular

A audi�ncia, primeira do caso, ontem (9/11) e hoje (10/11), acontece para definir se Rafael de Souza Hor�cio ser� levado ou n�o a j�ri popular, mecanismo para julgar determinados crimes de interesse social. Nesse tipo de audi�ncia tamb�m � poss�vel definir a absolvi��o do r�u, caso este apresente provas que atestem sua inoc�ncia.
 
 

Testemunhas j� foram ouvidas

Ainda de acordo com a equipe de comunica��o do F�rum Lafayette, as escutas de testemunhas foram encerradas na tarde desta quinta-feira. No total, foram ouvidas oito testemunhas de acusa��o, todas ontem, e seis de defesa, sendo uma ontem e cinco hoje. Inicialmente seriam sete de defesa, mas uma delas foi dispensada.

Relembre o caso

No �ltimo dia 26 de julho, o delegado Rafael de Souza Hor�cio, que estava em uma viatura descaracterizada juntamente com outro policial, alegou que Anderson o “fechou” com seu caminh�o por duas vezes causando perigo para quem trafegava na via e que, posteriormente, teria jogado o ve�culo na dire��o do delegado, que havia descido do carro, e da viatura.

Rafael disse, ent�o, que ele e o outro policial presente exigiram que Anderson Melo descesse do ve�culo, mas que o motorista n�o acatou a ordem e acelerou na dire��o deles. O delegado ent�o sacou a arma e atirou contra o p�ra-brisa do caminh�o, acertando Anderson no pesco�o.

O motorista foi socorrido e passou por cirurgia, mas morreu no Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII.

Apesar da alega��o do delegado, a ju�za sumariante do 1º Tribunal do J�ri de BH, B�rbara Heliodora Quaresma Bomfim, destacou a “irracionalidade e viol�ncia do crime apurado” e do autor ser uma “autoridade p�blica”.

Al�m disso, Rafael de Souza Hor�cio conta com 16 registros por infra��es penais e administrativas na Corregedoria-Geral da Pol�cia Civil.

A Pol�cia Civil de Minas Gerais informou que durante o tempo em que estiver respondendo ao processo, o delegado est� afastado de suas atividades, mas permanece como servidor do estado.


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