A Copasa informou que, desde junho at� agora, foram realizados testes operacionais para avaliar o funcionamento da adutora do Rio S�o Francisco, que tem o ponto de capta��o no munic�pio de Ibia�, abaixo da foz do Rio das Velhas. A empresa diz tamb�m que o sistema S�o Francisco ser� utilizado de “forma complementar”, ou seja, quando o volume total captado em outros reservat�rios e em outros mananciais n�o for suficiente para o abastecimento da cidade-polo do Norte do est�o, sem a necessidade de racionamento.
A adutora do Rio S�o Francisco para abastecer Montes Claros consumiu investimentos da ordem de R$ 257,3 milh�es, recursos da Copasa e do Governo do Estado. Os primeiros testes de funcionamento da adutora foram feitos entre mar�o e abril deste ano. A obra foi inaugurada em 8 de junho passado, com a presen�a do governador Romeu Zema (Novo), em Montes Claros.
“Nesse per�odo (de junho at� agora), foram realizados testes operacionais para avalia��o dos sistemas e equipamentos. A utiliza��o do sistema S�o Francisco ser� feita de forma complementar, considerando o gerenciamento sustent�vel das demais fontes existentes: Sistema Morrinhos (capta��es da Lapa Grande e Rebent�o do Ferros), sistema Pacu� (capta��o Rio Pacu�) e sistema Verde Grande (Barragem de Juramento), baseada na disponibilidade h�drica de cada fonte de produ��o e dos custos energ�ticos”, informou a Copasa, por meio de nota.
“Diante da efic�cia do gerenciamento dos referidos sistemas e a correspondente condi��o de atendimento ao abastecimento de Montes Claros, ainda n�o foi necess�rio o incremento da produ��o do sistema S�o Francisco”, diz a companhia de saneamento.
A Copasa informou que a Cemig ainda est� concluindo uma “obra de grande porte” para a melhoria do fornecimento de energia para assegurar o funcionamento 24 horas por dia da capta��o e do bombeamento de �gua no sistema S�o Francisco em Ibia�.
De acordo com a Copasa, atualmente, o volume m�dio di�rio consumido em Montes Claros � de uma vaz�o de 1.032 litros por segundo. Ou seja: a cidade consome 89.164.800 litros de �gua tratada por dia.
Segundo a empresa, o maior volume de �gua que chega em Montes Claros, na atualidade, � da Barragem do Rio Juramento/Sistema Verde Grande, que responde por 56,19% do abastecimento do munic�pio (504,1 litros por segundo).
A esta��o de tratamento de �gua do Sistema Pacu� (capta��o no rio hom�nimo, localizado no munic�pio de Cora��o de Jesus, a 56 quil�metros de Montes Claros, responde por 29,41% do abastecimento da cidade (292,2). J� a esta��o de tratamento de �gua Morrinhos (sistema Pai Jo�o/Porcos e po�os tubulares) tem participa��o de 19,84% no abastecimento de Montes Claros, com uma vaz�o m�dia de 197,2 litros por segundo.
Visita de equipe da prefeitura
A prefeitura de Montes Claros, que, em 2018, renovou a concess�o do sistema de �gua e esgoto do munic�pio para a Copasa por mais 30 anos, informou que tem acompanhado a instala��o do Sistema Rio S�o Francisco. Nesse sentido, enviou uma equipe da �g�ncia Municipal de �gua, Saneamento B�sico e Energia (Amasbe) em Ibia�, para avaliar a capta��o de �gua no Velho Chico, instalado em uma estrutura de balsas.
“A Amasbe visitou todas as unidades que integram o novo sistema, de Ibia� at� Cora��o de Jesus, onde a Copasa, em agosto de 2017, implantou o Sistema do Rio Pacu� para contribuir com o abastecimento de �gua do munic�pio de Montes Claros. Os primeiros testes j� foram realizados e o sistema encontra-se pronto para entrar em opera��o”, informou a prefeitura.
O presidente da Amasbe, Guilherme Guimar�es, que tamb�m � vice-prefeito da cidade, disse que durante os testes operacionais, foi comprovado que o Sistema S�o Francisco est� pronto para entrar em funcionamento.
Ele salientou que a recomenda��o � que, no per�odo de chuvas, a Copasa recorra a outros mananciais “com �gua corrente”, como o Rio Pai Jo�o e o Rio Pacu�, para captar maior volume de �gua para abastecer a popula��o. Assim, durante o tempo chuvoso, a barragem do Rio Juramento ser� “mais poupada” para que o seu volume possa ser elevado e garantir uma “reserva” h�drica para atender o munic�pio no per�odo de estiagem prolongada.