
A alega��o do trabalhador foi de que a sua chefe o ofendeu e exp�s publicamente a sua vida pessoal durante um desentendimento. A decis�o pela indeniza��o � da ju�za titular da 4ª Vara do Trabalho de Coronel Fabriciano, Daniele Cristine Morello Brendolan Maia.
A ofensa e as justificativas da magistrada
Ainda de acordo com o depoimento da testemunha, a chefe disse ao trabalhador que ele n�o prosperaria daquela forma, que fazia pouco tempo que a esposa dele tinha sa�do de casa. A superior hier�rquica ainda verbalizou que o trabalhador era um "frouxo", por causa da sa�da da esposa de casa.
"Foi uma humilha��o, j� que tudo foi dito em voz alta e na frente de outras pessoas", contou. Por fim, a testemunha ainda afirmou que a chefe segurou a blusa do trabalhador e o arranhou. A empregadora negou as acusa��es.
Diante desses relatos, para a magistrada, ficou comprovado que o trabalhador foi ofendido e agredido verbal e fisicamente. A ju�za entendeu que a ofensa ocorrida � pass�vel de indeniza��o. Houve recurso, mas a decis�o foi mantida pelos julgadores da Oitava Turma do TRT-MG.