Uma das r�s do processo que julgou os respons�veis por uma cl�nica de aborto, descoberta em 2013, iria a juri nesta sexta-feira (16/12), mas o tribunal foi suspenso. Ela era a �ltima pessoa envolvida no caso que ainda n�o havia sido julgada.
A suspens�o ocorreu porque as outras duas pessoas que n�o eram m�dicos e atuavam na cl�nica j� haviam sido julgadas, e absolvidas. “Diante dos marcos de prescri��o havidos no processo, n�o haveria condi��es de condenar a acusada. Qualquer pena seria prescrita. Com isso, optou-se por n�o levar adiante um julgamento cuja senten�a n�o poderia ser cumprida”, explicou Aender Braga, defensor p�blico.
No mesmo processo, dois m�dicos foram condenados, em 2017, pelos crimes de forma��o de quadrilha e aborto provocado por terceiros. Eles j� cumpriram a pena de pris�o em regime aberto por um ano.
Cl�nica de aborto
A cl�nica foi descoberta pelas autoridades, ap�s den�ncias de um jornalista investigativo da capital. Os respons�veis anunciavam o servi�o de aborto pela internet, e atuavam nas cidades de Belo Horizonte e Diadema, em S�o Paulo.
“Escutas telef�nicas e cruzamento de informa��es levaram � pris�o dos suspeitos, entre eles o t�cnico de inform�tica, acusado de administrar e operar o esquema clandestino, dois m�dicos, um de Belo Horizonte e outro de Bebedouros (SP), a supervisora de um hospital de Belo Horizonte, um guardador de carros que atuava em frente a uma das cl�nicas, e uma outra mulher, de Curitiba (PR), que aliciava mulheres que queriam abortar e as encaminhava para serem atendidas em cl�nica clandestina localizada na regi�o Centro Sul de Belo Horizonte, pelo m�dico de S�o Paulo”, detalhou Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), por meio de nota.