
No fim da noite da �ltima sexta (23), os aeronautas haviam decidido suspender a paralisa��o durante este fim de semana para que a categoria pudesse votar a nova proposta feita pelas companhias a�reas.
A greve vinha sendo realizada diariamente desde a �ltima segunda-feira (19), sempre das 6h �s 8h. Quem aderiu ao movimento se apresentava para trabalhar, mas n�o fazia a decolagem.
"Eu queria realmente agradecer a todos que estiveram conosco nos aeroportos, que estiveram conosco paralisando os voos, isso fez toda a diferen�a", disse neste domingo (25) o presidente o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas), Henrique Hacklaender, na transmiss�o em v�deo que anunciou o resultado. "Conseguimos fazer uma renova��o, trazer melhorias financeiras, melhorias na parte social, algo que j� n�o se via havia algum tempo."
A vota��o divulgada neste domingo analisou a terceira proposta feita aos pilotos, copilotos e comiss�rios. As empresas ofereceram um reajuste de 6,97% --considerando infla��o pelo INPC (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor) mais 1%-- sobre todas as cl�usulas econ�micas, como sal�rios fixos e vari�veis, di�rias nacionais (di�rias internacionais n�o entram no reajuste), vale-alimenta��o, piso salarial, seguro, entre outros.
A proposta tamb�m requer folgas com hor�rios definidos publicadas em escala --mudan�as, dependendo da situa��o e do tempo de anteced�ncia de aviso, podem gerar multas de R$ 500.
Nos cinco dias, a paralisa��o ocorreu nos aeroportos de Congonhas (S�o Paulo), Guarulhos (SP), Gale�o, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Bras�lia e Confins (Grande Belo Horizonte).
Segundo o SNA, foi a paralisa��o mais longa na hist�ria da categoria.
"Essa proposta pode n�o parecer o melhor dos mundos, e n�o �. O melhor dos mundos � a gente se sentar a uma mesa de negocia��o com respeito da outra [parte], e n�o � o que acontece", disse a diretora de administra��o e finan�as do SNA, L�lia Cavalcanti.