A bi�loga Maria Inacia Macedo Freitas divulgou v�deos em redes sociais mostrando detalhes da polui��o. “� muito lixo com grande quantidade de isopor e pl�sticos. (...) Que tristeza a polui��o vis�vel nas nossas �guas! Lixo destinado de maneira inadequada nas �reas urbanas e que depois vem parar dentro dos rios e vai para dentro do mar. O ser humano � muito desprez�vel nessa parte”, lamentou.
Na tentativa de minimizar a polui��o, a bi�loga contou que a Eletrobras Furnas contratou uma empresa que est� prestando servi�o: “Eles est�o cortando a ilha de lixo em partes com ganchos. Porque n�o � poss�vel tirar esse lixo que est� no meio das moitas. E depois esse material quando boia na �gua vai sendo recolhido pelos pescadores. Esses pescadores saem de canoa pegando esses restos e depois enviam para empresas que reciclam. Al�m disso, conforme o lixo vai parando �s margens de fazendas, o pessoal desses locais vai pegando esse material depois que ele dilui na �gua. � um servi�o muito trabalhoso”, explicou.
Recorde hist�rico
Ontem (16/1), segundo dados do Operador Nacional do Sistema El�trico (NOS), o Rio Grande, que tem 1.360 km de extens�o entre o Sul do estado e o Tri�ngulo Mineiro, atingiu n�vel de 74,4% e bateu recorde hist�rico.
At� ent�o, o maior volume �til do rio havia sido registrado em janeiro de 1999, quando o NOS iniciou a medi��o de dados hidrol�gicos de rios do pa�s. Nessa �poca o Rio Grande registrou n�vel m�dio de 72,93%.
De acordo com estat�sticas atualizadas nesta ter�a-feira (17/1) pelo NOS, o n�vel do Rio Grande est� nesse momento em 77,7%.
Os n�veis de suas quatro usinas hidrel�tricas est�o assim: Mascarenhas de Moraes, 84,4%; Furnas, 88,8%; Marimbondo, 80,7%; e �gua Vermelha, 57%.