
Por volta das 8h30, policiais militares faziam patrulhamento de rotina, quando foram abordados por um morador do bairro, que informou o local onde a garota estava. Ele relatou � PM que reconheceu a adolescente em um banner da Pol�cia Civil notificando o desaparecimento. De acordo com essa testemunha, a menina “era obrigada a manter rela��es sexuais” com o jovem.
Assim que chegaram ao endere�o denunciado, os militares foram atendidos por uma mulher que se identificou como a m�e do suspeito. Conforme o registro da ocorr�ncia, ela disse que na resid�ncia, al�m dela, moravam o filho e “a namorada dele”.
Questionado pelas autoridades, o homem confirmou a vers�o da m�e, afirmando que iniciou o “namoro” com a adolescente quando ele tinha 12 anos. O suspeito tamb�m destacou que a garota tinha problemas de relacionamento com o padrasto e, por isso, decidiu ir morar com ele. O jovem confirmou que mantinha “rela��es sexuais” de forma “consensual” com a menor.
Confirmando a vers�o do rapaz, a menina disse aos policiais que fugiu de casa em decorr�ncia de problemas de conviv�ncia com a m�e e o companheiro dela, al�m de afirmar que mantinha um relacionamento com o jovem. Ainda conforme o registro policial, a m�e do suspeito alegou que a garota, quando chegou em sua casa buscando abrigo, mentiu ao dizer que tinha 17 anos. O suspeito e a menor foram conduzidos � delegacia.
Apesar das alega��es do rapaz, a lei qualifica a conjun��o carnal ou pr�tica de ato libidinoso com menor de 14 anos como estupro de vulner�vel – sendo irrelevante eventual consentimento da v�tima.
Em nota � reportagem, a Pol�cia Civil disse que “o suspeito, de 19 anos, foi conduzido e ouvido, nesta quarta-feira, na Delegacia Especializada de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente, em Belo Horizonte, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulner�vel”.
Ap�s os procedimentos de pol�cia judici�ria, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece � disposi��o da Justi�a. A institui��o policial finalizou destacando que “as investiga��es prosseguem para completa elucida��o dos fatos”.
O Conselho Tutelar tamb�m foi acionado para acompanhar o caso.