
O advogado de um detento, de 22 anos, da Penitenci�ria de Patroc�nio (Alto Parana�ba), que denunciou ter sido v�tima de estupro enquanto dormia em uma das celas da unidade prisional na madrugada do dia 2/1, conversou com o seu cliente na manh� desta ter�a-feira (24/1), por meio de v�deo confer�ncia. O crime teria sido praticado por outro detento, que est� sendo investigado pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Erick Willian Couto, chamou muito a aten��o dele a quantidade de rem�dios que foi receitada por psiquiatra da unidade prisional ao detento, que diz sofrer de depress�o, bipolaridade, ansiedade e ins�nia.
Segundo o advogado "Ele me disse que no dia que foi abusado havia tomado dez comprimidos dos quatro tipos de rem�dios controlados. Ele disse tamb�m que os rem�dios faz com que ele apague e que n�o percebeu nada no momento do abuso sexual. Somente viu que o mesmo havia acontecido porque acordou sujo de fezes e dores no �nus. Por isso, neste caso, o suspeito poder� responder eventualmente por estupro de vulner�vel".
Ainda conforme o advogado, o jovem detento contou que no dia que supostamente foi estuprado havia tomado todos os comprimidos receitados pelo psiquiatra da unidade prisional, j� que queria esquecer a virada de ano porque estava longe dos seus familiares.
"Ele contou tamb�m que foi amea�ado no pres�dio por uma fac��o criminosa para n�o confirmar o abuso sexual na Delegacia de Pol�cia Civil. Agora aguardo respostas de of�cio que fiz � diretoria do pres�dio pedindo informa��es sobre o resultado do exame m�dico dele, sobre o teor do depoimento do suspeito, entre outros detalhes", contou o advogado.
O Estado de Minas questionou a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) e a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre como est�o as investiga��es do caso nesse momento.
De acordo do nota da Sejusp, a unidade prisional ainda aguarda o laudo da per�cia m�dica. “As investiga��es criminais ficam a cargo da Pol�cia Civil”, complementou a nota.
J� a PCMG declarou que o Inqu�rito Policial tramita na Delegacia de Pol�cia Civil de Patroc�nio, sendo que a investiga��o encontra-se em andamento para completa elucida��o dos fatos.