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Estado de Minas DETENTO DOPADO

Ap�s 22 dias, advogado fala com detento supostamente estuprado em pres�dio

O detento contou ao advogado que estava sob efeito de dez comprimidos de rem�dios controlados, receitados por psiquiatra da Penitenci�ria de Patroc�nio


24/01/2023 19:23 - atualizado 25/01/2023 19:23
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Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio
O suposto estupro de vulner�vel aconteceu em uma das celas da Penitenci�ria Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patroc�nio, no Alto Parana�ba (foto: AMAFMG/Divulga��o)
O advogado de um detento, de 22 anos, da Penitenci�ria de Patroc�nio (Alto Parana�ba), que denunciou ter sido v�tima de estupro enquanto dormia em uma das celas da unidade prisional na madrugada do dia 2/1, conversou com o seu cliente na manh� desta ter�a-feira (24/1), por meio de v�deo confer�ncia. O crime teria sido praticado por outro detento, que est� sendo investigado pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG).
 
Segundo o advogado Erick Willian Couto, chamou muito a aten��o dele a quantidade de rem�dios que foi receitada por psiquiatra da unidade prisional ao detento, que diz sofrer de depress�o, bipolaridade, ansiedade e ins�nia.
 
"Ele me disse que no dia que foi abusado havia tomado dez comprimidos dos quatro tipos de rem�dios controlados. Ele disse tamb�m que os rem�dios faz com que ele apague e que n�o percebeu nada no momento do abuso sexual. Somente viu que o mesmo havia acontecido porque acordou sujo de fezes e dores no �nus. Por isso, neste caso, o suspeito poder� responder eventualmente por estupro de vulner�vel". 
 
Ainda conforme o advogado, o jovem detento contou que no dia que supostamente foi estuprado havia tomado todos os comprimidos receitados pelo psiquiatra da unidade prisional, j� que queria esquecer a virada de ano porque estava longe dos seus familiares.
 
"Ele contou tamb�m que foi amea�ado no pres�dio por uma fac��o criminosa para n�o confirmar o abuso sexual na Delegacia de Pol�cia Civil. Agora aguardo respostas de of�cio que fiz � diretoria do pres�dio pedindo informa��es sobre o resultado do exame m�dico dele, sobre o teor do depoimento do suspeito, entre outros detalhes", contou o advogado.
 
 
Couto citou os rem�dios que o seu cliente faz uso. Segundo ele, s�o dois comprimidos de clonazepam, tr�s de amitriptilina, quatro de carbamazepina e um de risperidona. “Quero at� pesquisar melhor os efeitos de cada um desses rem�dios para entender melhor os seus efeitos colaterais”, comenta.
 
O Estado de Minas questionou a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) e a Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) sobre como est�o as investiga��es do caso nesse momento.
 
De acordo do nota da Sejusp, a unidade prisional ainda aguarda o laudo da per�cia m�dica.  “As investiga��es criminais ficam a cargo da Pol�cia Civil”, complementou a nota.
 
J� a PCMG declarou que o Inqu�rito Policial tramita na Delegacia de Pol�cia Civil de Patroc�nio, sendo que a investiga��o encontra-se em andamento para completa elucida��o dos fatos.


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