
Est� marcada para esta ter�a-feira (14/02), �s 14h30, uma audi�ncia de concilia��o entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o Sindicato dos Metrovi�rios (Sindimetro-MG), com media��o do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) para definir os rumos da greve.
Na sexta-feira (10/2), a categoria anunciou uma paralisa��o total do servi�o, programada para acontecer hoje, �s 7h, mas o movimento foi adiado.
Os metrovi�rios tentam garantir que n�o haja demiss�es em massa ap�s a concess�o do metr� de BH � iniciativa privada. "N�o estamos interrompendo as tratativas, mas, infelizmente, nosso emprego est� em jogo. Estamos lutando por mais clareza no processo e que se abram, de fato, as negocia��es", disse o secret�rio-geral do Sindmetro-MG, Daniel Carvalho, � reportagem do Estado de Minas.
Caso n�o haja um di�logo aberto, a categoria afirma que os foli�es de BH n�o poder�o contar com o metr� durante o Carnaval 2023. "O contrato com a empresa ser� assinado no dia 10 e ainda n�o temos nenhum retorno sobre como fica a nossa situa��o. N�o � um movimento contra o governo, nem contra o Carnaval. � pela garantia de emprego dos trabalhadores", afirma Carvalho.
Hist�ria de paralisa��es
Os metrovi�rios eram contra a privatiza��o do metr�. Eles questionaram, especialmente, o pre�o fixado em R$ 19,3 milh�es pelo governo no lance inicial. "Al�m das 35 composi��es, n�s temos 19 esta��es, quatro subesta��es de energia, 29 quil�metros de leito ferrovi�rio e as edifica��es ao longo do trecho. A CBTU est� sendo oferecida a pre�o de banana", avaliou o Sindimetro na ocasi�o.
Mesmo com as constantes reivindica��es da categoria, o leil�o aconteceu em 22 de dezembro, quando o metr� de BH foi arrematado por R$ 25.755.111 pela empresa paulista Comporte Participa��es S/A. O edital prev� a moderniza��o da linha 1 e a cria��o de uma nova linha.
O investimento projetado, ao logo de 30 anos de concess�o, � de R$ 3,7 bilh�es. Deste montante, R$ 3,2 bilh�es v�m dos cofres p�blicos, sendo R$ 2,8 bilh�es de aporte da Uni�o e R$ 440 milh�es do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licita��o.