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Estado de Minas MARCHA DO 8M

Mulheres se re�nem em marcha contra a viol�ncia de g�nero em BH

Manifesta��o anual do Dia Internacional da Mulher saiu da Pra�a da Liberdade em dire��o � Pra�a Sete, no Centro de BH


08/03/2023 20:31 - atualizado 08/03/2023 23:37

Marcha 8 de março em BH
Caminhada seguiu em dire��o � Pra�a Sete, no Centro da capital (foto: T�lio Santos / EM / D.A Press)
Milhares de mulheres se reuniram na noite desta quarta-feira (8/3) para manifestar durante a Marcha do 8M, que acontece todo ano no Dia Internacional da Mulher, pelas ruas de Belo Horizonte. Neste ano, o cortejo saiu da Pra�a da Liberdade, onde diversas lideran�as do movimento em prol dos direitos das mulheres discursaram. A caminhada seguiu em dire��o � Pra�a Sete, no Centro da capital. 
 
 
Sob a perspectiva dos avan�os das pol�ticas p�blicas que garantem direitos e respeito �s mulheres integrantes de diversos movimentos sociais, bradaram em un�ssono contra a desigualdade de g�nero e o avan�o da viol�ncia de g�nero. Al�m disso, as mulheres sem terra e as do Aglomerado da Serra pautaram a resist�ncia do campo e da cidade em combate � fome. 

Durante a concentra��o do ato, a vereadora Isa Louren�a (PSOL) discursou sobre a import�ncia das reflex�es sobre a data, todos os avan�os que j� foram feitos at� hoje e o que ainda precisa ser conquistado. Em entrevista ao Estado de Minas, a parlamentar contou que fez quest�o de relembrar a trajet�ria de Mariele Franco, vereadora do Rio de Janeiro que foi assassinada durante uma emboscada, h� cinco anos. 

"Particularmente, eu fiz quest�o de trazer a vereadora Marielle Franco no meu discurso, que a gente at� hoje n�o sabe quem mandou mat�-la, e isso mostra como a viol�ncia de g�nero na pol�tica tamb�m influencia as nossas vidas”, disse. 

Isa apontou que, muitas vezes, a data � usada como um chamariz mesmo por empresas e pessoas que n�o respeitam os direitos das mulheres. Ela tamb�m chama aten��o para os saldos da Lei Maria da Penha, criada em 2006, para impor puni��o adequada e coibir atos de viol�ncia dom�stica contra a mulher. 
 
 
“Hoje, durante uma palestra que ministrei em uma escola no Barreiro, falei que muitas vezes a Lei Maria da Penha � usada de maneira vexat�ria, como piada, mas a gente n�o pode naturalizar essas brincadeiras, j� que � lei que busca proteger as mulheres do feminic�dio e de outros tipos de viol�ncia. Temos que fazer um balan�o da lei, para ver como ela ainda � importante para o pa�s, e do que precisa ser melhorado”, conta.


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